PPC da Turma



MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DA AMAZÔNIA

PLANO NACIONAL DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES DO ESTADO DO PARÁ
PARFOR / PA






PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM
LICENCIATURA EM COMPUTAÇÃO












Belém -PA
Abril - 2010 

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DA AMAZÔNIA
Av. Presidente Tancredo Neves, 2501 
Terra Firme - Belém – Pará     CEP 66.077-530  
Caixa Postal: 917     Fone-Fax: (91) 3210-5104
http//www.ufra.edu.br

REITORIA
Reitor: Sueo Numazawa
Vice-Reitor: Paulo de Jesus Santos

PRÓ-REITORIAS
Pró-Reitor de Ensino (PROEN): Prof. Dr. Orlando Tadeu Lima de Souza
Pró-Reitor de Extensão (PROEX): Prof. Ms. Raimundo Nelson Souza da Silva
Pró-Reitor de Pesquisa (PROPED): Profa. Dra. Izildinha de Souza Miranda
Pró-Reitor de Planejamento e Gestão (PROPLAG): Prof. Dr. Kedson Raul de Souza Lima

INSTITUTOS
Instituto Ciberespacial (ICIBE): Profa. Dra. Merilene do Socorro Silva Costa
Instituto de Ciências Agrárias (ICA): Prof. Ms. Manoel Sebastião Pereira de Carvalho
Instituto Social e Recursos Hídricos (ISARH): Prof. Dr. Marcel do Nascimento Botelho
Instituto da Saúde e Produção Animal (ISPA): Prof. Ms. Djacy Barbosa Ribeiro

COORDENAÇÃO
Profa. Ms. Larissa Sato Elisiário (Portaria nº 2535, de 10 de Dezembro de 2009)

SUB-COORDENAÇÃO
Profa. Ms. Decíola Fernandes de Sousa (Portaria nº 11, de 04 de Janeiro de 2010)



Equipe Multidisciplinar da Construção do Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Licenciatura em Computação – Universidade Federal Rural da Amazônia – UFRA (Instituto Ciberespacial – ICIBE), em Parceria com o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Pará - IFPA

DOCENTES
Ana Cassia Sarmento Ferreira - IFPA
Andracir Oliveira da Silva - IFPA
Andréa Silva Miranda - UFRA - ICIBE
Decíola Fernandes de Sousa - UFRA - ICIBE
Isadora Castelo Branco Sampaio - UFRA - ICIBE
Janae Gonçalves Martins - UFRA - ICIBE
João Almiro Soares - UFRA - ICIBE
João Santana Ferreira de Santanna Filho - UFRA - ICIBE
Jorge Antônio Moraes de Souza - UFRA - ICIBE
José Felipe Sousa de Almeida - UFRA - ICIBE
Klissiomara Lopes Dias - UFRA - ICIBE
Larissa Sato Elisiário - UFRA - ICIBE
Maria de Nazaré Rodrigues Pereira - IFPA
Merilene Silva Costa - UFRA - ICIBE
Paulo Roberto de Carvalho - UFRA - ICIBE
Pedro Silvestre da Silva Campos - UFRA - ICIBE
Tatiana do Socorro Pacheco Charone - UFRA - ICIBE
TÉCNICOS-ADMINISTRATIVOS
Heden Clazyo Dias Gonçalves - UFRA - ICIBE
Inaiara Íris dos Santos - UFRA - ICIBE
TÉCNICOS DE INFORMÁTICA
José Welington de Oliveira Araújo - UFRA - ICIBE
Leonardo Hirokazu de Souza Hamada - UFRA - ICIBE


SUMÁRIO
1. APRESENTAÇÃO 5
2. DADOS DA INSTITUIÇÃO 9
2.1 HISTÓRICO DA UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DA AMAZÔNIA 9
2.2 MISSÃO INSTITUCIONAL 10
2.3 VISÃO INSTITUCIONAL 11
3. O CURSO 11
3.1 INTRODUÇÃO 11
3.2 JUSTIFICATIVA E DEMANDA DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO 14
3.3 IDENTIFICAÇÃO DO CURSO E QUANTITATIVO DE VAGAS 18
3.4 REQUISITOS DE ACESSO AO CURSO 18
3.5 PRINCÍPIOS NORTEADORES DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO 19
3.5.1 Princípios Curriculares do Curso 19
3.5.2 Princípios Metodológicos do Curso 24
3.6 CONCEPÇÃO PEDAGÓCICA DE EDUCAÇÃO 25
3.6.1 Educação a distância no contexto da proposta pedagógica do curso 26
3.7 MISSÃO DO CURSO DE LICENCIATURA EM COMPUTAÇÃO 27
3.7.1 Objetivo Geral 27
3.7.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS 27
3.8 PERFIL DO PROFISSIONAL A SER FORMADO PELO CURSO 27
3.8.1 Competências 28
3.9 MATRIZ CURRICULAR 31
3.9.1 Matriz Curricular do Curso de Licenciatura em Computação em Ordem de Oferta 34
3.10 EMENTAS DOS CONTEÚDOS 36
3.11 ARTICULAÇÃO ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO 55
3.11.1 Atividades de Pesquisa 55
3.11.2 Atividades de Extensão 59
3.12 PRÁTICAS INOVADORAS 60
3.12.1 Estágio Supervisionado 60
3.12.2 Trabalho de Conclusão de Curso - TCC 61
3.12.3 Prática Pedagógica I e II 62
3.13 ATIVIDADES DE COMPLEMENTAÇÃO DO CURRÍCULO 62
3.14 CORPO DOCENTE 63
3.15. PROCESSO DE AVALIAÇÃO 64
3.15.1 Mecanismos e Instrumentos de Avaliação 65
3.16 INFRA-ESTRUTURA BELÉM 66
3.17 LOCAIS DE OFERTA DO CURSO 67
4 REFERÊNCIAS 68

1. APRESENTAÇÃO

A educação em nível nacional está em fase de grandes mudanças na busca do atendimento às exigências da sociedade contemporânea. São profundas as mudanças estruturais na organização do ensino formal, principalmente quando relacionamos a sistematização dessa educação com a sociedade e o mercado de trabalho atual. 
Em 2007, com a adesão ao Plano de Metas do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE), os estados e municípios elaboraram seus respectivos Planos de Ações Articuladas (PAR), onde demonstraram suas necessidades relacionadas à formação de professores, visando assegurar a formação exigida na LDB 9394/96 para todos os educadores que atuam na educação básica. Após a demanda enviada pelos Estados e municípios, foi instituído o decreto 6.755/09, que trata da Política Nacional de Formação dos Profissionais do Magistério da Educação Básica, que possui a finalidade de organizar, junto aos estados, municípios e Distrito Federal, a Formação Inicial e Continuada dos profissionais da educação básica.
Dados do Educasenso (2007) indicam que no Pará as necessidades ainda são enormes. Há ainda cerca de 62.000 docentes sem qualificação adequada no Estado, ou por não possuírem Licenciatura, ou por atuarem em uma área e possuírem Licenciatura em outra área.
Para solucionar definitivamente esse problema e dar um salto qualitativo em termos de educação, torna-se necessário intensificar a formação de professores. É dessa maneira que podemos colaborar efetivamente para o desenvolvimento de um processo ensino-aprendizagem mais identificado com os objetivos da educação, da sociedade e da realidade regional. Assim sendo, é indispensável a articulação das IPES do Pará em torno de uma formação docente adequada às necessidades e características do quadro atual da educação no nosso Estado. 
Diante deste cenário e a partir de um esforço conjunto, o Ministério da Educação lançou o Plano Nacional de Formação de Professores da Educação Básica (PARFOR), que é destinado aos professores em exercício das escolas públicas estaduais e municipais sem formação adequada, onde o docente poderá se graduar em cursos de primeira Licenciatura, de segunda Licenciatura ou formação pedagógica (bacharéis sem licenciatura).
Em cumprimento ao Decreto 6.755/2009, em que o MEC instituiu a Política Nacional de Formação dos Profissionais do Magistério da Educação Básica, ficou delegado à Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - Capes a responsabilidade pelo acompanhamento, apoio e avaliação dos cursos no âmbito do PARFOR, que prevê uma oferta superior a 400 mil vagas novas nos 25 estados que aderiram à formação inicial, tendo os cursos iniciado no 2º. Semestre de 2009 e as demais entradas previstas em 2010 e 2011. 
A UFRA teve sua inserção no PARFOR após adesão institucional que ocorreu no dia 27 de outubro de 2009 e foi publicada no DOU nº 8, Seção 3, de 13 de janeiro de 2010, e está iniciando suas turmas ainda no primeiro semestre deste ano.
A importância da participação da UFRA neste Plano é fundamental no sentido de contribuir para a melhoria do cenário educacional do Estado e demonstra o compromisso da instituição com ações que venham a contribuir para o crescimento de nossa região.
Neste sentido, a UFRA, através do Instituto Ciberespacial (ICIBE), vem oferecer o curso de Graduação em Licenciatura em Computação, cuja finalidade é suprir a demanda por educadores capacitados na área de Computação no Estado do Pará para atuarem na rede de ensino público e privado, no atendimento aos níveis de ensino fundamental, ensino médio e educação profissional técnico de nível médio, bem como para exercerem o papel de instrutores em cursos desenvolvidos por empresas privadas, dada a carência atual do mercado por profissionais qualificados, privando as escolas do ensino de disciplinas dessa área em cursos profissionalizantes; da introdução de fundamentos dessa ciência nos currículos regulares da educação fundamental e média; da interlocução em projetos interdisciplinares e transversais; da informatização escolar; da busca, análise e projeto de softwares educacionais e objetos de aprendizagem de qualidade.
Este projeto foi elaborado em parceria pela Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA/ICIBE), e pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Pará (IFPA), envolvendo os docentes de ambas as Instituições Federais de forma harmônica e compartilhando conhecimentos, e na execução do curso, docentes de ambas as Instituições estarão presentes no processo de ensino-aprendizagem.
A UFRA tem por objetivo formar professores com uma ampla e sólida visão científica, tecnológica e pedagógica em computação, capazes de atuarem no ensino fundamental, ensino médio e educação profissional técnica de nível médio, com a colaboração de profissionais de diversas áreas, qualificados e comprometidos com o gerenciamento do processo de ensino-aprendizagem, estimulados a pesquisar, criar e a investir na própria formação. Além dessa formação, o Licenciado em Computação será dotado de conteúdos e habilidades para atuar como instrutor de cursos em empresas privadas.
O curso deve proporcionar ao Licenciado em Computação o trabalho multidisciplinar com professores de outras áreas, as quais poderão integrar a Computação no aprendizado dos conteúdos das outras ciências nos diferentes níveis e modalidades de ensino.
Os princípios que norteiam o Curso de Licenciatura em Computação são definidos através de valores relacionados aos aspectos profissionais e éticos, ajustáveis aos diversos níveis de desenvolvimento do estudante:
Compromisso com a Educação e com os Educadores: acredita-se que a educação é a forma pela qual uma sociedade se estrutura, mantém e evolui, transcendendo o momento de aprendizagem formal proporcionado pelas instituições de ensino. Por isso, o curso assume a responsabilidade para com a formação de professores que sejam comprometidos com seu papel de educadores, competentes no exercício de seus afazeres, criativos e versáteis para lidar com situações diferentes, conscientes do valor do profissional da educação, hábeis na gestão do processo ensino-aprendizagem e capazes de trabalhar em equipe, numa perspectiva interdisciplinar e transdisciplinar.
Compromisso com a Ciência: muito mais que a formação de profissionais ricos em conteúdo e hábeis no manejo de classe para atendimento à demanda, deseja-se a educação para a ciência, possível com a formação de professores habilitados, qualificados e engajados na construção de uma educação que proporcione uma visão lógica e sistêmica do mundo em que vivemos.
Compromisso com a Humanidade: objetiva-se participar na construção de uma geração capaz de desenvolver autonomia intelectual. Buscam-se incessantemente formas de levar o conhecimento e o desenvolvimento científico e tecnológico a todas as camadas da população. Acredita-se que o círculo vicioso da desigualdade social só será rompido quando todas as pessoas puderem usufruir das informações e avanços que a ciência pode proporcionar ao ser humano.
Compromisso com o Desenvolvimento: deseja-se um curso pró-ativo, no sentido de buscar a participação em ações concretas para o desenvolvimento científico, social, ambiental e econômico, através da educação, preparando cidadãos autônomos e competitivos. Procura-se desenvolver projetos que estejam também voltados para a geração de renda, desenvolvimento sustentável, melhoria da qualidade de vida e geração de conhecimentos relevantes, aliados à aplicação e ao desenvolvimento de novos métodos e técnicas de ensino.
Compromisso do Corpo Docente: todos os docentes do curso assumem a responsabilidade pelo desenvolvimento do curso e auxiliam no desenvolvimento dos próprios estudantes, com efetivo compromisso com a educação e a qualidade dos profissionais que ajudam a formar. Pelo exemplo pessoal, buscam manter uma postura pró-ativa, dispondo-se à permanente atualização, troca de experiências e novos aprendizados, participando ativamente dos grupos em que estão envolvidos.
Compromisso com a Comunidade: busca-se manter estreitas relações com a comunidade, através da realização de projetos conjuntos e participação em associações profissionais e de classe. Os estudantes são estimulados desde o início do curso a vivenciar experiências profissionais que possam contribuir com o desenvolvimento de sua competência profissional.
Excelência Profissional: objetiva-se que todos os atores comprometidos com o curso sejam docentes ou estudantes, norteiem sua atuação pela busca incessante da excelência profissional, pela realização de atividades úteis, relevantes e de alta qualidade técnica.
Compromisso com a Ética: todas as ações consideram não apenas os aspectos técnicos, mas também os éticos, sejam estes relacionados ao estrito exercício do magistério, sejam vinculados ao estabelecimento de relações humanas baseadas no respeito ao próximo e a si mesmo. Não se advoga qualquer ideologia político-partidária, mas as discussões e valores éticos que permeiam o curso orientam as opções políticas do corpo docente e discente.

Este documento tem por objetivo apresentar as propostas de ação pedagógica para o Curso de Graduação em Licenciatura em Computação, a ser oferecido pela UFRA/ICIBE, em parceria com a coordenação geral do PARFOR, nos locais em que o Plano possua demanda de atendimento, conforme estabelecido a cada semestre por ele. Busca-se apresentar um projeto pedagógico de curso que auxilie na melhoria da qualidade de ensino e, nesta direção, o Curso de Graduação em Licenciatura em Computação contribui para a formação de profissionais que atendam às demandas sócio-educacionais do contexto atual da região Norte, em especial do Estado do Pará. 
Considera-se na proposta apresentada que o conhecimento e a informação se caracterizam como fatores essenciais e, entendendo o papel da Educação Superior na construção e socialização de conhecimentos e informações, através da formação de profissionais tecnicamente qualificados e politicamente interessados na obtenção de uma visão crítica das tendências sociais e de mercado e na valorização de princípios éticos e humanísticos que são fundamentais para o crescimento do nosso estado e da educação como um todo.
Desta forma, cumpre-se neste projeto duas importantes tarefas: 1) apontar suas finalidades materializadas em seus objetivos educativos; 2) apresentar uma proposta curricular que contenha as possibilidades de concretização dessas finalidades.
A maneira como este documento foi organizado segue as orientações do Projeto Pedagógico Institucional/UFRA. O Projeto Político-Pedagógico do Curso de Graduação em Licenciatura em Computação imprime, ainda, direção com especificidades e singularidades, apresentando de forma clara o funcionamento do curso, determinando suas prioridades e estabelecendo estratégias para o cumprimento do objetivo que é a educação.
2. DADOS DA INSTITUIÇÃO
2.1 Histórico da Universidade Federal Rural Da Amazônia
O Ensino de Ciências Agrárias no Pará teve início no ano de 1918 quando foi criada a Escola de Agronomia do Pará, nos termos da Lei Orgânica do Centro Propagador das Ciências e de acordo com o Decreto Federal nº 8319 de 20 de outubro de 1910, objetivando a educação profissional aplicada à agricultura, zootecnia, veterinária e às indústrias rurais. 
Com o encerramento das atividades da Escola de Agronomia do Pará, em 1943, surgiu a Escola de Agronomia da Amazônia (EAA), anexa ao Instituto Amazônico do Norte (IAN), criada pelo Decreto-Lei nº 8290, de 5 de dezembro de 1945, publicado em 07/12/1945. A instalação e o efetivo exercício ocorreram em 17 de abril de 1951. Em 08 de março de 1972 foi transformada na Faculdade de Ciências Agrárias do Pará (FCAP). Durante os 21 anos de atividades, a EAA formou 451 Engenheiros Agrônomos, e manteve as características de escola regional, formando profissionais aptos a atuar principalmente na Região Norte, bem como recebeu estudantes e formou técnicos de outros países sul-americanos com área amazônica, tendo sido conhecida como uma das principais escolas de agronomia do trópico. Em 1971 foi criado o Curso de Engenharia Florestal, reconhecido pelo Decreto nº 80.030, de 27 de julho de 1977. 
Após a transformação em 1973, foi criado o Curso de Medicina Veterinária, autorizado pelo Decreto nº 82.537, de 01 de novembro de 1978. A implantação de Cursos de Mestrado ocorreu em 1983 e a autorização de Cursos de Mestrado em Agropecuária Tropical e Recursos Hídricos - Área de Concentração: Manejo de Solos Tropicais (Resolução 20/84, de 28/06/1984 – Conselho Departamental da FCAP). 
Criada em substituição à Faculdade de Ciências Agrárias do Pará (FCAP), a Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA), instituída pela Lei nº 10.611 de 23/12/2002, tem como missão formar profissionais de nível superior, desenvolver e compartilhar cultura técnico-científica através da pesquisa e extensão, oferecer serviços à comunidade e contribuir para o desenvolvimento econômico, social e ambiental da Amazônia. É dotado de autonomia didático-científica, administrativa e de gestão financeira e patrimonial, de acordo com a legislação vigente (Art. 1º - Estatuto da UFRA, Belém – PA, 2003). 
Oferece, atualmente, 8 cursos de graduação: Agronomia, Engenharia Florestal, Engenharia de Pesca, Medicina Veterinária, Zootecnia, Bacharelado em Informática Agrária, Licenciatura em Computação e Engenharia Ambiental, sendo os 3 últimos cursos oferecidos através do Reuni, Programa de Apoio ao Plano de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais.
Além desses cursos serem oferecidos na sede da universidade, o curso de Agronomia é oferecido nos campi de Capitão Poço e Paragominas e os cursos de Agronomia e Zootecnia são oferecidos também no Campus de Parauapebas. A UFRA possui ainda, além de seus campi, áreas multiespaciais de pesquisa e extensão em Igarapé-Açu e Castanhal.
Na pós-graduação, a UFRA possui Mestrado em Agronomia, Ciências Florestais, Botânica, Aquicultura e Recursos Aquáticos Tropicais, Saúde e Produção Animal na Amazônia, possui Doutorado em Ciências Agrárias e 2 DINTER, um em Medicina Veterinária em parceria com a Universidade Federal Fluminense (UFF) e outro em Agricultura em parceria com a Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho.
A UFRA é a mais antiga Instituição de ensino superior em Ciências Agrárias da Amazônia,  e atualmente vem ampliando a sua oferta e atuação profissional por meio da implantação de novos cursos em outros campos do saber, como os de Bacharelado em Informática Agrária e o de Licenciatura em Computação. No ano de 2008, foi a Instituição de Ensino Superior com maior IQCD (Índice de Qualificação do Corpo Docente), em toda Amazônia Legal. 
2.2 Missão Institucional 
Contribuir com o desenvolvimento sustentável da Amazônia, formando profissionais de excelência, desenvolvendo e compartilhando conhecimentos técnicos, científicos e culturais, oferecendo serviços à sociedade por meio do ensino, da pesquisa e da extensão.
2.3 Visão Institucional 
A UFRA reconhecida como centro de excelência em Ensino, Ciência e Tecnologia e como agente de desenvolvimento, em benefício do meio ambiente, das comunidades em geral e dos setores produtivos da Amazônia.

3. O CURSO
3.1 Introdução
Vivemos numa sociedade em constantes transformações, uma sociedade marcada pelo dinamismo das relações políticas, econômicas e sociais onde a reestruturação dos processos produtivos, provocada pelos avanços científicos e tecnológicos e pela desenfreada concorrência estabelecida entre agentes econômicos, exige conhecimentos sempre renovados.
Governos, organismos nacionais e internacionais, instituições governamentais e privadas estão redirecionando sua atenção para a definição e implantação de políticas adaptadas às exigências impostas pelo reordenamento econômico mundial às áreas de saúde, educação, trabalho, administração pública e privada, entre outros setores da vida humana. Estão também reconhecendo a importância estratégica da educação e das tecnologias de informação e comunicação para o desenvolvimento humano, principalmente como instrumento modificador de relacionamentos, de produção e distribuição de conhecimentos.
Nesse contexto, novos desafios são postos à educação. A dinâmica deste início de século propõe a ela um conjunto de exigências, a fim de que faça frente às necessidades da cidadania moderna, da revolução das novas tecnologias de informação e comunicação, e da nova ética nas relações sociais.
É compreensível, portanto, que a educação volte a ocupar o lugar de destaque nas estratégias de desenvolvimento dos países, tanto em função do impacto tecnológico sobre a organização do trabalho, quanto em decorrência da rápida disseminação da informação que implica novas formas de relacionamento no âmbito econômico e social.
A educação e a computação passam a ser então, nas sociedades modernas, o diferencial entre grupos, organizações e países. Assim, o conhecimento, apoiado na capacidade de selecionar e processar informações, na criatividade e na iniciativa para propor novas respostas aos problemas, bem como na capacidade de problematizar, é primordial para o desenvolvimento e para a modernidade.
Nesse sentido, as tecnologias atualmente disponíveis propiciam novas formas de encontro e interação, fundamentais no processo pedagógico que introduz novas alternativas e possibilidades de estímulo à constituição de competências e habilidades e a construção de conhecimentos importantes no processo educativo.
Passa-se a exigir uma visão mais dinâmica de educação, que contribua para a formação de habilidades cognitivas que permitam às pessoas aprender a aprender, e para a construção de competências sociais, que desenvolvam condições de flexibilidade e autonomia de pensamento e ação, capacidade de trabalho cooperativo e possibilidade de contínua adaptação a situações novas, na perspectiva do aprender a ser, a viver e a conviver.
É sobre o sistema de ensino, e portanto, sobre a escola (aqui incluída a Universidade), que repousa a responsabilidade formal pelo cumprimento da agenda proposta à educação em cada país e em cada Estado. É através de seu sistema escolar que cada sociedade busca organizar o conhecimento já produzido, ampliá-lo para atender às novas demandas e torná-las acessíveis ao maior número de pessoas. 
A qualificação do professor é um dos fatores fundamentais para que um país possa cumprir esse papel proposto ao sistema escolar. É o professor o agente do processo educativo formal e sobre ele colocam-se tanto a responsabilidade, quanto as expectativas de um trabalho que responda ao dinamismo das necessidades de formação dos cidadãos requerido para o desenvolvimento de uma nação.
Neste documento, apresenta-se o Projeto Político-pedagógico do Curso de Graduação em Licenciatura em Computação, a ser oferecido pela UFRA/ICIBE, no PARFOR. O curso foi desenvolvido baseado nas Diretrizes Curriculares de cursos da Área de Computação e Informática da Secretaria de Educação Superior, elaborado pela comissão de Ensino de Computação e Informática – CEEInf, nas resoluções CNE/CP 01/2002 e CNE/CP 02/2002 , na Lei de Diretrizes e Bases da Educação (Lei 9394/96), no decreto nº5626/2005 , e no Projeto Pedagógico Institucional da UFRA.
Vale ressaltar que o Curso de Graduação em Licenciatura em Computação objetiva a formação de educadores para a disseminação da Computação na sociedade em geral, a partir da inserção desse conhecimento nos currículos regulares do ensino básico (fundamental - 2º ciclo e médio) e superior (graduação e pós-graduação) da rede de ensino público e privado, dos órgãos governamentais, além dos setores de treinamento das organizações em geral. 
O desenho curricular do curso é integrado por conteúdos que abordam a capacidade de análise e intervenção em situações de ensino e aprendizagem; bem como a pesquisa e o desenvolvimento no campo interdisciplinar de aplicação da ciência computacional e da educação.
Assim, o ponto de partida para o desenvolvimento deste curso será a reflexão e a construção de conhecimentos sobre as competências que abrangem as várias dimensões do papel da Computação e do educador nas Instituições de ensino, nos órgãos governamentais e na sociedade. Nesta perspectiva, o curso possui uma abordagem metodológica que enfatiza a integração da teoria e da prática, por meio de projetos e atividades comuns articulados entre conteúdos e campos de estágio.
Este curso objetiva suprir a necessidade do mercado de trabalho por professores na área de computação aptos a desenvolver projetos educacionais com tecnologias de informação e comunicação e metodologias específicas, oferecendo meios, orientações e recursos pedagógicos e tecnológicos necessários para que possam contribuir efetivamente na inclusão digital e social dos cidadãos, abrindo possibilidades e construindo conhecimentos que possibilitem sua participação ativa no processo educativo, em igualdade de condições.
O Licenciado em Computação poderá exercer as seguintes atividades profissionais no mercado de trabalho:
Elaboração de pareceres, relatórios, planos, projetos, análise e avaliações, em que se exijam a aplicação de conhecimentos inerentes à área de computação aplicada à educação;
Pesquisas, estudos, análises, interpretação, planejamento, implantação, coordenação e gerência de projetos nos campos da computação e da educação bem como outras áreas as quais estas se desdobrem ou com as quais sejam conexos;
Exercício de funções e cargos de professor ou gerente de projetos que envolvam a área de computação aplicada à educação;
Assessoramento e consultoria em instituições coorporativas ou instituições de ensino públicas ou privadas, cujas atribuições envolvam, principalmente, a aplicação de conhecimentos inerentes à computação aplicada aos processos de ensino-aprendizagem; 
O magistério em conteúdos técnicos do campo da Computação ou de Computação aplicada à educação.
3.2 Justificativa e Demanda do Projeto Político Pedagógico
Os avanços tecnológicos e o uso de computadores no processo educativo vêm crescendo a cada ano. Consequentemente, esta nova ferramenta de ensino e aprendizagem leva a uma reflexão sobre novas formas de ensinar e aprender usando o computador.
A Computação, entendida como o corpo de conhecimentos a respeito de computadores, sistemas de computação e suas aplicações, engloba aspectos teóricos, experimentais, de modelagem e de projeto. Os cursos desta área têm a computação como área-fim (ou de especialidade), ou como área-meio (de atuação multidisciplinar). Apresenta como princípio de investigação a resolução de problemas humanos, cada vez mais complexos e inter-relacionados com outras áreas, que tem determinado avanços e transformações da sociedade. 
A tecnologia produzida pelas ciências transforma a sociedade, mas também a sociedade tecnificada transforma a própria ciência. Assim, a ciência é intrinsicamente histórica, sociológica e complexa. É essa complexidade específica que é preciso reconhecer. A computação como uma ciência é, portanto, inseparável de seu contexto histórico e social. 
Considerando o atual cenário para a implantação de Computação nas instituições de ensino de todo o país, que está baseado na política de governo de inclusão digital e no PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) da educação, as agências de notícias do governo divulgaram que até 2010 o governo pretende instalar laboratórios de Computação em todas as 130 mil instituições de ensino público do país, um investimento avaliado em R$ 650 milhões. As primeiras escolas beneficiadas serão as do ensino médio. Todas vão ter pelo menos um laboratório de informática, o que equivale a 15.700 escolas desse nível em todo o país.
A informatização das escolas públicas é também uma das metas previstas no Programa Nacional de Computação na Educação (Proinfo), que existe desde 1997. A previsão é que até o ano de 2010 todas as escolas de ensino médio e fundamental já estarão equipadas com laboratórios de informática. [...] “O governo está investindo em três pilares: o da infra-estrutura, o da capacitação continuada de todos os gestores educacionais e professores, e na criação de conteúdos livres para que os professores possam utilizar sem ter que gastar dinheiro para isso”, explicou José Guilherme Ribeiro, gerente do Proinfo. 
Entretanto, a grande maioria dos profissionais da educação, principalmente aqueles que trabalham em sala de aula regular, não tem prática e nem conhecimento de tecnologias, estratégias metodológicas e técnicas de ensino e aprendizagem aplicadas em ambientes informatizados. 
Apesar dos sistemas de ensino oferecerem cursos de capacitação para professores que atuam nos laboratórios de informática, estes profissionais não tem uma formação específica em Computação. Desta forma, os laboratórios de Computação das escolas são subutilizados ou ainda utilizados para outros fins que não os da educação. Portanto, a formação de professores no campo da computação é essencial para que o profissional possa lidar com as peculiaridades desta atividade profissional.
Não somente as estratégias metodológicas, as metodologias específicas, mas também os aspectos relacionados às escolhas de tecnologias que atendam às necessidades educacionais dos alunos, inclusive aqueles que apresentam algum tipo de necessidade educativa especial, são competências que professores precisam adquirir para que as instituições de ensino promovam a inclusão digital e social dos cidadãos na sociedade. 
Atualmente, vivemos em uma sociedade em que a utilização da tecnologia é uma necessidade essencial e uma realidade em grande parte das instituições de ensino, sendo a sua utilização uma das variantes que influencia na inclusão social. No entanto, nem sempre os fundamentos de acessibilidade, usabilidade e estilo de aprendizagem dos alunos-usuários são considerados na escolha e no uso de tais tecnologias. Desta forma, avessa à inclusão, a tecnologia pode ser uma variável que promova a exclusão social dos sujeitos.
Nesta perspectiva, o curso de Graduação em Licenciatura em Computação vem corroborar também com o “Programa Nacional de Formação de Gestores e Educadores: Direito à Diversidade”. Este programa é uma iniciativa do Governo Federal que visa aumentar a inclusão de alunos com necessidades educativas especiais nas instituições de ensino. Além das ações do Governo Federal, existem iniciativas neste sentido do próprio governo estadual. 
No ano de 2007, no II Fórum Paraense de Inclusão Digital, organizado pela SUCESU, o então secretário de educação do Governo do Estado, Prof. Mário Cardoso, revelou que o governo estadual possui vários projetos na área de Computação na educação e inclusão digital, com a implantação de até 400 novos laboratórios em escolas de ensino médio em todo o Estado do Pará. Além disso, um recente acordo feito com a Eletronorte para o uso de sua rede de fibra óptica (Projeto Navega Pará) promoverá a conectividade em várias cidades do estado. Outra iniciativa do governo, através da SEDUC (Secretaria de Estado de Educação), é a utilização de sua grande rede de antenas de comunicação para conectar, via rádio, instituições de ensino que estejam fora da rede regular de conexão à internet. 
Apesar de todo este cenário promissor, o secretário de estado se mostrou apreensivo, pois não existe mão de obra especializada para lidar com a Computação na Educação, pelo simples fato que nenhuma instituição de ensino oferecia, naquele momento, tal curso de graduação no Estado do Pará.
A necessidade de inserção da Computação no ensino básico (fundamental e médio) e profissional é justificada, entre outros aspectos, pela insuficiência de programas de capacitação tecnológica da sociedade brasileira que atenda à demanda do mercado atual e futuro. A formação de professores para essa nova realidade é também fundamental e crítica. A carência de profissionais com este perfil dificulta a utilização da Computação na educação nas instituições de ensino e o desenvolvimento de tecnologias e metodologias específicas para a utilização do computador como uma ferramenta didático-pedagógica.
A forte demanda da sociedade por profissionais qualificados em Computação aplicada à área de Educação vem ao encontro do processo de expansão universitária da UFRA, através da criação de novos cursos e da consolidação de seu processo de interiorização, podendo contribuir significativamente para a inclusão digital da população amazônica, pois na região Norte, além da UFRA, somente a Universidade do Estado do Amazonas (UEA) oferta este curso, fato que reforça a necessidade de sua oferta não só em Belém, mas nos demais municípios do Estado.
Isto é confirmado, pela significativa demanda no primeiro processo seletivo realizado pela UFRA em 2009 para o curso de Licenciatura em Computação, em que foram inscritos 216 candidatos da rede de ensino pública e 216 candidatos da rede de ensino particular, para as 50 vagas ofertadas, perfazendo um total de 8,64 candidatos para cada vaga ofertada para alunos provenientes das respectivas redes de ensino . 
Diante deste cenário, considerando os aspectos sociais, o curso de Licenciatura em Computação atende aos seguintes aspectos:
Atendimento à demanda do mercado de trabalho da região Norte, principalmente do Estado do Pará, sem excluir as demais regiões do país;
Atendimento à demanda de formação técnica-científica mais ampla do profissional;
Formação de um profissional com maior competência não apenas nas áreas de tecnologia e educação, mas também nas áreas conceitual e humana.




O curso de Graduação em Licenciatura em Computação também atende aos seguintes aspectos Institucionais:
Provê oportunidades para integração com outros cursos de graduação e unidades da UFRA e até mesmo de outras Instituições de Ensino, nas atividades de ensino, pesquisa e extensão;
Contribui com recursos humanos e conhecimentos para a administração institucional e outras entidades e órgãos de apoio;
Compõe, juntamente com os outros cursos, a estrutura de ensino, pesquisa e extensão da UFRA, contribuindo para a sua concepção como universidade, sua manutenção, e seu potencial de desenvolvimento.
Além do exposto acima, podemos ainda citar um diagnóstico realizado pela Secretaria de Educação do Pará (SEDUC), que mostra a necessidade de qualificação docente levantada a partir do detalhamento da situação de cada uma das 20 Unidades Regionais. Esse diagnóstico vem ao encontro das necessidades de formação que deverão ser atendidas pelo PARFOR, com o apoio das IPES.
Para esse diagnóstico, foi considerado o número de docentes com os seguintes perfis (a fonte das informações a seguir é do Plano Decenal de Formação Docente do Estado do Pará):
Licenciados atuando no ensino de disciplinas de acordo com sua formação inicial; 
Licenciados atuando em disciplina diferente da sua formação inicial; 
Bacharéis sem formação em licenciatura;
Não graduados. 
Os dois primeiros grupos representam potenciais candidatos à formação continuada, enquanto que os dois últimos são potenciais candidatos à formação inicial em Licenciatura. 
De maneira geral os Professores com formação incompatível com as funções 
exercidas no Estado do Pará são:
Professores sem Formação Superior somam 39.101;
Professores com Licenciatura, mas não na disciplina em que atuam somam 20.430;
Professores com Nível Superior, mas sem Licenciatura somam 3.313.
A graduação deve possibilitar a primeira licenciatura, assim como o aproveitamento de estudos para a segunda licenciatura e formação pedagógica dos que já possuem curso superior mas não são licenciados. 
Não podemos ignorar, nesse processo de formação inicial, a condição desfavorável em que se encontram os docentes no Estado do Pará, uma vez que temos mais de 60.000 docentes com qualificação inadequada, sendo que destes, quase 40.000 não possuem curso superior, enquanto apenas 12.300 possuem licenciatura adequada à função que exercem. 
Esse quadro basta para ilustrar o baixo nível acadêmico que se observa nas escolas e justificar um projeto pedagógico de curso de licenciatura diferenciado, capaz de estimular o exercício de novas práticas docentes, ao mesmo tempo em que valorize a experiência que os sujeitos em formação já possuem. E é nesse sentido que está construído este projeto pedagógico, que é voltado aos professores da rede pública de ensino que são atendidos pelo PARFOR.
3.3 Identificação do Curso e Quantitativo de Vagas
Nome do curso: Licenciatura em Computação
Habilitação: Licenciatura em Computação
Modalidade: Mista (80% Presencial e 20% a Distância)
Nível: Licenciatura
Periodicidade Letiva: Por períodos (aos finais de semana durante o período escolar e durante a semana nos meses de férias)
Carga horária total: 3.300
Nº de vagas: 200
Alunos por turma: 50 alunos
Turno de funcionamento: Especial (manhã e tarde)
Tempo mínimo para conclusão do curso: 06 semestres
3.4 Requisitos de Acesso ao Curso
De acordo com o estabelecido pelo Governo Federal, o professor da rede pública de ensino da Educação Básica fará sua pré-inscrição nos cursos por meio da Plataforma Paulo Freire, onde também terá seu currículo cadastrado e atualizado. 
A partir da pré-inscrição dos professores e da oferta de formação pelas IPES, as secretarias estaduais e municipais de educação terão na Plataforma Freire um instrumento de planejamento estratégico capaz de adequar a oferta das IES públicas à demanda dos professores e às necessidades reais das escolas de suas redes. 
A partir desse planejamento estratégico, as pré-inscrições são validadas pelas secretarias estaduais e municipais e submetidas às IPES, que procederão à inscrição dos professores nos cursos oferecidos. Portanto, a composição das turmas abrangerá:
1. Pré-inscrição na Plataforma Freire;
2. Aceitação das pré-inscrições pelas secretarias;
3. Distribuição das vagas pelos municípios: proporcionalidade em relação à demanda;
4. Critério das secretarias: zonas/escolas prioritárias;
5. Prioridade para quem solicita curso em sua área de atuação;
6. Prioridade à primeira Licenciatura;
7. Prioridade a efetivos;
8. Prioridade ao mais antigo no serviço público;
9. Prioridade ao de maior idade.
Após a composição da turma, a lista dos professores-alunos será encaminhada à UFRA para que seja iniciado o processo de matrícula dos professores-alunos na instituição.
3.5 Princípios Norteadores do Projeto Político Pedagógico
3.5.1 Princípios Curriculares do Curso
Os princípios curriculares do curso reforçam os princípios curriculares apontados pela Universidade Federal Rural da Amazônia em seu Projeto Pedagógico Institucional, e que fundamentam os projetos pedagógicos dos cursos desta instituição. Neste sentido, o processo de desenvolvimento curricular será construído mediante a observação dos seguintes princípios:
a) Interdisciplinaridade
A interdisciplinaridade como princípio didático - (interpretação da realidade tendo em vista a multiplicidade de leituras, modelo internacional de conhecimento que consiste na observação dos fatos e fenômenos sob vários olhares.)
O curso de Licenciatura em Computação abarca conhecimentos de diversos campos do saber como: Matemática, Educação, Informática, dentre outros, o que exige uma postura inovadora quanto ao processo de produção e construção do conhecimento. Neste sentido, a interdisciplinaridade se apresenta como instrumento precípuo para a promoção de uma formação integrada e em sintonia com a realidade social que cada vez mais exige uma formação cidadã crítica e reflexiva.
O desafio que a interdisciplinaridade impõe para o curso está na construção de novas posturas diante do conhecimento, pois a sua premissa maior está no desenvolvimento de um trabalho coletivo, em cooperação, um trabalho articulado entre as diferentes áreas que compõem o currículo do curso. Portanto, o desenvolvimento do trabalho interdisciplinar suscita a ruptura com posturas individuais e fragmentadas que isolam e compartimentalizam os conhecimentos, desprezando toda a riqueza e complexidade que possui o trabalho relacional. 
Para Morin (2002), a interdisciplinaridade é troca, cooperação, pois o conhecimento é um movimento articulado de saberes, é relacional. Desta forma, para que a prática interdisciplinar aconteça o trabalho deve ser integrado, em intercâmbio com os diversos campos do saber que envolve a formação em questão, e a postura dos docentes do curso deve ser a de abertura ao diálogo, ao intercâmbio, ao trabalho em conjunto, já que a formação do licenciado em computação requer uma formação interdisciplinar, por isso, todos devem se dispor a trabalhar em cooperação.
Compreendemos que uma das tarefas da interdisciplinaridade está no conhecimento da realidade numa perspectiva relacional. Este trabalho pode ser desenvolvido por meio da pesquisa e problematização da realidade sócio-educacional, para que assim se estabeleça o diálogo entre as disciplinas que compõem a Matriz Curricular do curso. 
Evitar a separação do saber em disciplinas que rejeitam as ligações com o seu meio é o desafio de todos que compõem o curso de Licenciatura. A especialização se insere num setor conceitual abstrato que é o da disciplina compartimentada, cuja fronteira rompe arbitrariamente a sistemicidade (a relação de uma parte com o todo) e a multidimensionalidade dos fenômenos.
Tendo em vista estes conceitos, o curso de Licenciatura em Computação, que possui características de interação entre vários conteúdos, deve buscar em sua base de ensinar o conhecimento permanente, ou seja, contextualizar, globalizar os campos do seu saber.

b) Flexibilidade curricular
A flexibilidade na estrutura curricular - (compreensão de que o curso é um percurso que deverá ser construído considerando os saberes e conteúdos da vivência e experiência do aluno na busca ativa pelo conhecimento);
O aluno do curso de Licenciatura em Computação é considerado, sujeito ativo do seu conhecimento, da sua educação, e, a flexibilização do currículo, reforça esta concepção, quando propicia ao aluno a possibilidade de escolha por atividades que contemplem seu campo de interesse profissional, contribuindo para uma sólida formação. A flexibilização permite também que cursos como os de licenciatura possam acompanhar e expressar em seus currículos as permanentes transformações econômicas, políticas, sociais, culturais, tecnológicas e informacionais da contemporaneidade.
A flexibilidade rompe com a rigidez dos currículos tradicionais, que eram desenhados sem a possibilidade de proporcionar ao aluno o direito de escolher que percurso irá seguir na sua formação inicial e na continuada.
A flexibilidade pode ser evidenciada no currículo, com as atividades complementares, o que permite ao aluno construir seu itinerário formativo ao ter opções concretas de aprimoramento e/ou aprofundamentos de estudos nas áreas de seu interesse.

c) A ética como tema transversal
A ética como tema transversal – (considerada como eixo norteador do currículo, como eixo transversal, estimulando o eterno pensar, refletir, construir. É importante a problematização dos valores morais no contexto institucional para a adoção do conjunto de princípio e padrões de conduta ética e superação de uma ética individualista e competitiva com vistas à construção de uma sociedade cada vez mais humana);
Eleger a ética como tema transversal significa, nos termos de Guiraldelli (1997), a necessidade de uma “[...] reorientação ético-valorativa da sociedade [...]”, pois, atualmente nos deparamos com questões que precisam ser problematizadas e refletidas na Universidade com os futuros profissionais da educação, devendo ser estendidas às escolas de ensino fundamental e médio. 
A educação tem o papel também de intervir na realidade, de suscitar nos sujeitos do processo educativo a análise e reflexão quanto às questões sociais e, para isso, o tema ética deve percorrer todos os campos do currículo, por estar atrelada ao campo das relações entre os sujeitos, dos valores e normas em que estas relações estão envoltas.
Uma Universidade que é comprometida com a formação humanística precisa refletir nos seus espaços sobre as condutas humanas, sobre justiça social, sobre os valores de igualdade e equidade, enfim, precisa segundo Morin (2005, p.20), desenvolver nos sujeitos o “[...] o princípio de inclusão que lhe permite incluir o seu eu num NÓS (casal, família, pátria, partido) e, consequentemente, incluir em si esse NÓS, incluindo o NÓS no centro do seu mundo [...]”. 
O referido autor enfatiza que a crise nos fundamentos da ética se situa na crise das verdades e certezas construídas na modernidade, como por exemplo, o enfraquecimento do princípio altruísta, princípio este que conduz ao coletivo, àquilo que é comunitário, causando um distanciamento do sujeito da realidade social, do seu pertencimento a essa realidade.
Compactuamos com Morin (2005) na defesa de uma religação ética, religação do sujeito com a sociedade, com a vida em comunidade, religação com a sua espécie. Portanto, o desafio está na formação de professores para a compreensão da complexidade do mundo em que vivemos, da complexidade ética que nos situamos, num mundo plural e antagônico; o desafio está na construção de valores e atitudes que considerem o contexto histórico, social e cultural da contemporaneidade, em que aspectos como responsabilidade social, fraternidade, equidade, pluralidade cultural, dentre outros, devem se fazer presentes na problematização da realidade.
d) Compreensão da diversidade cultural e pluralidade dos indivíduos
Aceitar a dimensão singular do homem e sua multiplicidade interior. Este é um dos desafios colocados aos profissionais da educação neste milênio. A formação de educadores está situada num contexto histórico-cultural do múltiplo, do plural, da diversidade de referências culturais que a globalização e os meios informacionais colocam em contato com os sujeitos, influenciando em suas subjetividades e identidades.
O elemento fundamental deste princípio no curso de licenciatura está na compreensão de que a escola, por meio de seus professores, deve trabalhar em prol do respeito à diversidade e da valorização das diferenças. Isto implica a construção de uma ética nas relações para a diversidade cultural e para a pluralidade dos indivíduos.
O reconhecimento e a valorização da riqueza cultural do país, que é expressa nos diversos modos de vida da população e nos múltiplos espaços regionais, é uma tarefa do profissional da educação que deve atuar contra discriminações, pela cidadania, pela abertura ao outro, aos diversos outros sociais, principalmente aos que foram historicamente discriminados e secundarizados em sua importância na construção histórica, social e cultural do País. 

e) Sólida preparação do profissional para o exercício da prática do trabalho, da cidadania e da vida cultural
A formação do licenciado em computação foi desenhada com o intuito de preparar o futuro profissional para que, além das competências técnico-científicas, este sujeito também desenvolva a capacidade de atuar ativamente na sua realidade, ou seja, um sujeito com formação para o exercício profissional cidadão, aquele que possui competências sociais para o trabalho e que atue como um ator social, um sujeito engajado com os problemas de sua realidade sócio-cultural. O trabalhador da educação que ora nos propomos formar é considerado como sujeito sócio-histórico, que ao se relacionar com o mundo, com a sociedade, com a história, é transformado e é transformador da sua realidade, pois não é somente um integrante do mercado de trabalho, mas é um sujeito que vive, reflete, analisa e se situa na complexidade que é a contemporaneidade, que problematiza situações, que dialoga com os contextos concretos que se apresentam na vida profissional. 

f) Compreensão da graduação como etapa inicial no processo de formação continuada, a ser consolidado através do ensino, da pesquisa e da extensão
Uma sólida formação inicial, com experiências no ensino, na pesquisa e na extensão, com um percurso acadêmico contendo a flexibilização curricular, tem em vista a formação continuada do profissional da educação, pois consideramos que a formação do educador é constante, é um processo permanente, em que a graduação é a etapa inicial deste processo e o professor deve compreender que, para acompanhar os crescentes avanços na ciência, na tecnologia, nas pesquisas educacionais, precisa continuar na busca pelo conhecimento, enfim, deve continuar aprendendo e exercendo na vida profissional a ação-reflexão-ação.
A formação continuada aponta para a necessidade da permanente inserção do profissional no seu campo do saber, para o aperfeiçoamento das atividades que desenvolve, para a pesquisa e reflexões de assuntos que a prática docente lhe apresenta.
Este princípio é garantido com a integração entre Universidade e as escolas de ensino básico, durante o processo de formação inicial dos alunos da licenciatura, por meio de atividades como os estágios supervisionados, os projetos de iniciação científica, as práticas pedagógicas, bem como, com a continuidade da formação, com a oferta de cursos de pós-graduação Lato Sensu e Stricto Sensu, atividades estas que são inerentes à universidade e que reforçam a indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão. 

g) Capacidade profissional e avaliação permanente
Este princípio enfatiza a importância da formação continuada para a atualização dos profissionais quanto ao acompanhamento e operacionalização do currículo e das situações de aprendizagem dos estudantes. 
Muito embora os cursos de graduação tenham por função precípua a formação profissionalizante, o incentivo à pesquisa e a formação do pensamento reflexivo, o que deve caracterizar o seu nível superior é o compromisso com a construção do conhecimento e não apenas a sua transmissão. O domínio do conhecimento é condição indispensável, mas não suficiente, posto que o que dá maior sentido e adequabilidade é o aprender a lidar criativamente com o mesmo, buscando o seu avanço. Por isso, os profissionais devem estar em constante aperfeiçoamento, tendo em vista que o processo de formação continuada permite a progressiva atualização e reflexão sobre a prática docente e sobre o andamento do curso. 
Aprender a aprender é condição necessária para que o profissional possa assimilar constantemente as novas metodologias educacionais e tecnologias de sistemas de produção de bens e serviços. Para tanto, o compromisso construtivo deve estar presente em todas as atividades curriculares, bem como a compreensão de que o projeto pedagógico do curso é um documento aberto, passível de mudanças, a partir da prática da avaliação reflexiva sobre o andamento do curso.
3.5.2 Princípios Metodológicos do Curso
A proposta metodológica do Curso de Graduação em Licenciatura em Computação consiste em reavaliar sucessos e fracassos, analisando-os sob a luz de poderem apontar novas perspectivas, de modo à re-enquadrar a experiência adquirida num contínuo aprendizado. Não poderá ser de outra forma com as mudanças com que nos deparamos, com a velocidade que o mundo atingiu. Desta forma, todo o medo se extingue e toda a experiência é como uma nova porta que pode nos levar à motivação do continuar e à auto-estima que nos sustenta.
Entendemos que a metodologia é, sobretudo, um conjunto de convicções pedagógicas, norteadoras das ações didáticas, em determinado campo do conhecimento humano.
Com base nestes pressupostos, foram definidos os seguintes princípios metodológicos para o curso de Graduação em Licenciatura em Computação:
Constante relação entre teoria e prática (a teoria é a prática sistematizada, tem na prática seu sentido e a ela deve voltar para continuar seu caminho na construção do conhecimento, ou seja, o processo ensino-aprendizagem se efetua na dinâmica ação-reflexão-ação);
Construção/reconstrução do conhecimento é estratégia básica para o ensino (as situações de ensino-aprendizagem devem ser direcionadas à gênese do conhecimento);
O currículo precisa estar intimamente relacionado à realidade de vida do aluno e à realidade social (a relação com a vida, com a sociedade, acontece na problematização, integrando os diferentes saberes que compõem o currículo do curso);
A pesquisa, enquanto linha de pensamento e de ação, é estratégia indissociável do ensino (da formação de professores com capacidade de investigação reflexiva e não meros repetidores de informações desconexas);
Contato permanente com a realidade escolar (desde o início do currículo universitário deve-se propiciar o desenvolvimento de experiências pedagógicas, dando condições para que sejam incorporadas situações práticas e reflexões sobre a Educação)

O curso de Licenciatura em Computação ora apresentado irá valorizar mecanismos capazes de desenvolver no aluno a cultura investigativa, metodológica e a postura proativa que lhe permite avançar frente ao desconhecido. Diante de tais mecanismos explicita-se ainda a integração do ensino com a pesquisa; projetos em parceria da UFRA com empresas e órgãos governamentais, os programas de iniciação científica e os programas específicos de aprimoramento discente (como os grupos PET’s da CAPES), dentre outros.
3.6 Concepção Pedagócica de Educação
No mundo atual, os contextos econômico, social, político, cultural e científico-tecnológico direcionam um olhar para novos paradigmas, exigindo uma reflexão crítica sobre as práticas educacionais e sobre os modelos que as fundamentam.
Vivemos na sociedade do conhecimento, em que devemos buscar a superação da distinção entre as ciências naturais e as ciências sociais, pois elas não são isoladas e desconectadas. O docente deverá ter em mente que essa nova concepção de sociedade do conhecimento está centrada no aluno e na aprendizagem. Para tanto, o ensino, para ter sucesso e preparar o futuro profissional, deve reverter-se numa aprendizagem significativa para o aluno e para o professor.
A concepção pedagógica do curso de Graduação em Licenciatura em Computação propõe-se alicerçar pressupostos que venham a atender as exigências da sociedade do conhecimento num paradigma emergente, na qual o docente terá que reconstruir sua prática pedagógica com uma visão crítica. Enfatiza-se que não se trata de oferecer um modelo prescritivo, mas de abrir caminhos para a concepção de um novo papel de professor e aluno. O entendimento da mudança dos paradigmas torna-se imprescindível na reflexão do docente sobre sua ação pedagógica em sala de aula e tal atitude refletirá, consequentemente, de forma positiva no aluno.
Acredita-se que formar é organizar contextos de aprendizagem exigentes e estimulantes, isto é, ambientes formativos que favoreçam ao cultivo de atitudes saudáveis e ao desabrochar das capacidades que lhes permitem viver em sociedade, ou seja, nela conviver e intervir em interação com os outros cidadãos. Habituados a refletir terão motivações para continuar a aprender e para investigar, reconhecerão a importância das dimensões afetivas e cognitivas do ser humano, reagirão melhor em face da mudança e do risco que caracteriza uma sociedade em profunda transformação.
A concepção pedagógica do curso busca atender às novas expectativas para a construção e produção do conhecimento. Assim, propõe para atuação do professor uma aliança entre a abordagem progressista, a visão holística e o ensino com pesquisa e extensão.
3.6.1 Educação a distância no contexto da proposta pedagógica do curso
A educação a distância, ainda que não utilizada na totalidade da carga horária do curso, propicia a autonomia, a disciplina e a flexibilização da aprendizagem, bem como o contato com um outro paradigma de aprendizagem, que necessita de recursos tecnológicos para que haja a interação entre professor-aluno-coelgas de turma e necessita de um outro olhar educacional que vai além da presencialidade e dos muros da sala de aula.
Coerentemente com as possibilidades oferecidas pela educação a distância, as ações pedagógicas centrar-se-ão na aprendizagem ativa dos alunos, utilizando-se procedimentos que visem à problematização dos assuntos tratados e à assimilação ativa de conhecimentos em relação à prática pedagógica e à organização escolar. As atividades de ensino a serem desenvolvidas ao longo do curso terão estreita relação de interdependência com a pesquisa e a extensão, enquanto dimensões da educação superior. 
Assim sendo, o ponto de partida de todo trabalho será sempre a identificação e análise do estágio em que se encontra o tema ou problema a ser tratado, e a conclusão do trabalho levará, necessariamente, à intervenção na realidade estudada. A multidimensionalidade do conhecimento, assumida de forma ampla e integrada, tanto pelos professores do curso, quanto pelos alunos que o realizarão, permitirá a superação dos limites impostos pela organização dos cursos por disciplinas, permitindo que ao longo do período se identifiquem e examinem todos os fatores e variáveis que interferem na qualidade do ensino e, de modo abrangente, no alcance dos grandes objetivos educacionais do Brasil. 
A metodologia utilizada deverá propiciar o diálogo, desencadeado a partir do respeito aos interesses dos alunos e do estágio de desenvolvimento cognitivo em que se encontram, estimulando a autonomia de pensamento e a construção de aprendizagens significativas, visando não apenas ao aprender a fazer, mas, sobretudo, ao aprender a aprender, aprender a ser e aprender a conviver. Não basta que um aluno realize com exatidão uma atividade no domínio teórico ou um processo de trabalho, é preciso que ele perceba, conscientemente, os avanços realizados e os explique no contexto do novo conhecimento produzido. 
A educação a distância deve considerar as individualidades quanto às formas de aprender e deve ser flexível para atender às mais variadas características individuais, buscando a participação dos alunos nesse novo cenário e buscando um novo perfil de atuação compatível com as exigências sociais. 
3.7 Missão do Curso de Licenciatura em Computação
3.7.1 Objetivo Geral
Propiciar uma formação interdisciplinar sólida e abrangente de profissionais da educação, para atuarem no ensino básico e superior, enfatizando aspectos científicos, técnicos, pedagógicos e sociais da Computação aplicado à Educação.
3.7.2 Objetivos Específicos
Como objetivos específicos a serem alcançados neste curso citamos:
Formar profissionais com caráter interdisciplinar, que possuam uma sólida formação teórica aliada à prática, permitindo-os prover o conhecimento científico-tecnológico da computação aplicado à educação;
Possibilitar a formação interdisciplinar em consonância com o modelo pedagógico da UFRA;
Formar profissionais capazes de usar e projetar tecnologias de informação e comunicação e metodologias de ensino adequadas às necessidades da sociedade, possibilitando que a região Norte do país seja inserida no mercado de produção de tecnologias educacionais.
Disponibilizar para o mercado (instituições de ensino, empresas de desenvolvimento de softwares e órgãos do governo) profissionais que sejam capazes de conduzir processos de ensino/aprendizagem e desenvolvimento de projetos de softwares educacionais, tendo as tecnologias de informação e comunicação como uma ferramenta didático-pedagógica.
3.8 Perfil do Profissional a Ser Formado Pelo Curso
O licenciado em computação é um profissional que incorpora competências, saberes e habilidades de criatividade e inovação, de cooperação e de trabalho em equipe, de gestão e tomada de decisões, de aquisição e produção de conhecimentos, de expressão e comunicação, não sendo somente reprodutor de tecnologias e conhecimentos já estabelecidos. Trata-se de um profissional capaz de: 

Atuar na docência visando à aprendizagem do aluno e compreender a prática pedagógica como um processo de investigação, de desenvolvimento e de aprimoramento contínuo; 
Adotar o computador como uma ferramenta criativa aos métodos e técnicas de aprendizagem;
Utilizar o computador como uma ferramenta no processo ensino-aprendizagem, estabelecendo relações entre as áreas do conhecimento e o contexto social que atua;
Desempenhar um papel transformador da realidade de forma a contribuir para o desenvolvimento da ciência por meio da tecnologia e da educação;
Promover a formação de cidadãos para uma sociedade fundada no conhecimento, no trabalho e na necessária reflexão sobre valores éticos, de justiça e de inclusão social. 

O egresso do Curso de Graduação em Licenciatura em Computação é um profissional que detém uma formação favorecida pela utilização da Computação aplicada à Educação, com sólida e ampla qualificação científica e pedagógica, capacitado a acompanhar a evolução das novas tecnologias na educação.
O profissional formado estará apto a especificar, utilizar e avaliar softwares educacionais e desenvolver metodologias específicas para utilização dos mesmos. Poderá prestar consultoria no âmbito da informática educativa; atuar junto ao setor de recursos humanos de grandes empresas no treinamento e qualificação de funcionários e preparar materiais de uso educacional utilizando os recursos da computação e informática. 
3.8.1 Competências
O desenvolvimento de competências é processual e a formação inicial é apenas a primeira etapa do desenvolvimento profissional permanente. A perspectiva de desenvolvimento de competências exige a compreensão de que o seu trajeto de construção se estende ao processo de formação continuada, sendo, portanto, um instrumento norteador do desenvolvimento profissional permanente. Os egressos de cursos de Graduação em Licenciatura em Computação devem desenvolver competências e habilidades para:
a) Competências referentes ao comprometimento com os valores inspiradores da sociedade democrática
Reconhecer o diálogo, a participação, a pluralidade de vozes nos diversos contextos educativos, como elemento fundamental nos processos democráticos e para o exercício da cidadania;
Compreender a inclusão social, as diferenças sociais, culturais, étnicas, para contribuir na construção de atitudes de respeito às diferenças na escola e no todo social;
Ampliar os espaços de participação democrática por meio de uma prática pedagógica dialógica;
Utilizar os conhecimentos de seu campo profissional para uma formação para cidadania crítica e participativa dos alunos;
Propiciar uma educação aos alunos que os conhecimentos técnico-científicos de seu campo do saber sejam trabalhados em articulação com os problemas sociais, políticos, econômicos e culturais da sociedade;

b) Competências referentes à compreensão do papel social da escola
Compreender que tanto a educação como a tecnologia são atos políticos, portanto, comprometidos com a compreensão, intervenção e transformação da realidade social;
Transmitir o conhecimento histórico-cultural da humanidade de forma crítica e reflexiva;
Contribuir para o processo de participação de todos os atores escolares na organização do trabalho pedagógico enfatizando os princípios da gestão democrática;
Dialogar com a diversidade, com as diferenças, com a pluralidade de idéias e concepções;
Contribuir com o acesso e permanência dos alunos no espaço escolar na busca dos conhecimentos científicos historicamente construídos.

c) Competências referentes ao domínio dos conteúdos a serem socializados, aos seus significados em diferentes contextos e sua articulação interdisciplinar
Aprender a planejar e construir projetos de tecnologias voltadas para educação e metodologias específicas, a partir da aquisição do conhecimento em termos de conceitos, procedimentos e atitudes;
Promover o uso da tecnologia de forma que a aprendizagem seja criativa, autônoma, colaborativa e de comunicação e expressão, como princípios indissociáveis da prática educativa; 
Compreender processos educativos, de forma a estabelecer relações e integrar as áreas de computação e educação, de maneira interdisciplinar, com o intuito de redirecionar as ações no ensino e aprendizagem; 

Compreender os processos de desenvolvimento, projeção e aquisição de softwares educacionais de forma a estabelecer relação entre o projeto político-pedagógico da instituição de ensino, as políticas públicas e o perfil dos potenciais usuários;
Desenvolver o uso educacional efetivo das ferramentas computacionais, de maneira integrada a problemas em outros domínios de conhecimentos. 

d) Competências referentes ao domínio do conhecimento pedagógico
Atuar como agente de processos e vivências educativas utilizando as tecnologias de informação e comunicação como ferramentas didático-pedagógicas, articulando os conteúdos com as didáticas específicas, a partir do princípio metodológico de ação-reflexão-ação para o desenvolvimento de competências, na busca de solução de problemas da sociedade humana, global e planetária; 
Contribuir para a aprendizagem empreendedora, na perspectiva de valorização dos indivíduos, de suas capacidades, de suas relações sociais e éticas, num processo de transformação de si e de seu espaço social, de maneira a favorecer as mudanças nos paradigmas comportamentais e de atitudes nos contextos educacionais e de desenvolvimento pessoal e profissional.
Utilização de metodologias e tecnologias adequadas para aplicação em turmas que tenham alunos com necessidades educativas especiais.
Compreender o ato pedagógico como um processo interativo de reconstrução do conhecimento;
Atuar como docente tendo em vista as relações estabelecidas, os contextos que se apresentam e os sujeitos envolvidos no processo de aprendizagem.

e) Competências referentes ao conhecimento de processos de investigação que possibilitem o aperfeiçoamento da prática pedagógica
Dialogar com a sua prática, percebê-la como um espaço para a pesquisa, a reflexão, tendo em vista a problematização das situações vivenciadas, para o seu aperfeiçoamento profissional;
Compreender os fundamentos da ciência da computação e das tecnologias básicas associadas à educação, suas aplicações e seus impactos sociais; 
Reconhecer e identificar problemas que possam ser tratados com o suporte computacional de maneira interdisciplinar; 

Investigar e desenvolver conhecimentos nas áreas de computação e de educação de maneira interdisciplinar; 
  Analisar fatos e conceitos; estabelecer relações e gerar idéias no campo da educação e da computação, justificando-as através do desenvolvimento de projetos e metodologias específicas.

f) Competências referentes ao gerenciamento do próprio desenvolvimento profissional
Aprender a enfrentar os dilemas éticos da profissão de Educador, analisando um conjunto de situações complexas, práticas e problemas profissionais e fortalecendo o trabalho em equipe; 
Entender a necessidade de uma formação continuada; saber explicitar as próprias práticas e buscar um programa de formação em grupo.
Desenvolver uma postura investigativa, com o intuito de assumir o compromisso de prosseguir com a sua formação;
Agir com compromisso ético na elaboração de projetos pessoais e profissionais;
Refletir, avaliar e registrar a sua atuação profissional, tendo em vista o aprimoramento da sua prática educativa.
3.9 Matriz Curricular
A estrutura curricular do curso foi desenhada tendo em vista as peculiaridades locais e regionais e a caracterização do projeto institucional com identidade própria, bem como as especificidades existentes nos cursos ofertados pelo PARFOR, considerando que seu público-alvo é composto por pessoas que já atuam na docência. Também em sua organização curricular foram considerados os princípios pedagógicos da interdisciplinaridade, da flexibilidade curricular e a indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão. 
Como periodicidade letiva foi adotado, para a estruturação do currículo do curso, o sistema de períodos, em função dos alunos serem professores que atuam na rede pública de ensino e devem realizar sua formação em serviço. Além disso, o curso está classificado na Plataforma Freire como Presencial, mas vinte por cento (20%) da sua carga horária é ofertada à distância – denominada na Matriz curricular de auto-estudo, possibilitando maior flexibilidade, disciplina e autonomia por parte dos discentes, conforme prevê a Portaria MEC 4.059/04. 
É importante lembrar que todos os momentos de auto-estudo estarão sob orientação de docentes, tendo em vista a prática constante do diálogo e da interação por meio das ferramentas de informação e comunicação (como o ambiente virtual de aprendizagem Moodle, onde se apresentam os fóruns de discussão, chats, listas de discussão, dentre outros recursos), disponibilizados no curso.
Todos os estágios curriculares para o curso estarão sob orientação docente, com apresentação de trabalhos na forma de seminário ou pôster, em evento com periodicidade semestral. Concomitantemente, o discente produzirá relatórios específicos de estágio com estruturas previamente definidas nas normas da UFRA para o Estágio Supervisionado.
A carga horária de Prática Pedagógica será desenvolvida em 400 horas, estas serão ofertadas em 02 disciplinas denominadas Prática Pedagógica I e II, com 80 horas/aula cada disciplina. O restante da carga-horária foi distribuída em disciplinas que foram analisadas e selecionadas pelo corpo docente, que são as descritas abaixo:
Projeto Integrador Disciplinar I: (60h)
Projeto Integrador Disciplinar II: (60h)
Projeto Integrador Disciplinar III (60h)
Didática para o ensino da Computação: (20 h)
Redes de Computadores: (20h)
Fundamentos da Informática na Educação: (20h)
A opção por este tipo de distribuição da carga-horária destinada à prática pedagógica está na compreensão que, desta forma, a prática pedagógica além de fortalecer a interação teoria-prática, aconteça de forma integrada aos conteúdos de cada período, e que coloquem o aluno em situação de reflexão e análise da realidade educacional.
A flexibilização curricular se apresenta de maneira vertical e horizontal. A flexibilização vertical está dividida nos seis períodos de formação apresentados no currículo do curso, e que, são apontadas segundo Augustin (2005) como aquela organização do currículo obrigatório, semestral ou anual, no caso deste, especificamente em períodos. No sexto período é evidenciada a disciplina Atividades Complementares como forma de flexibilização horizontal, na qual o/a aluno/a terá que apresentar a certificação de todas as atividades de complementação do currículo que realizou durante todo o desenvolvimento do curso.
 A flexibilização horizontal está expressa nas atividades consideradas de caráter complementar por serem de livre escolha dos alunos, tais como: as atividades de iniciação científica, monitorias, projetos de extensão, dentre outras. Tais atividades também visam a integralização curricular, ou seja, as atividades acadêmicas desenvolvidas pelos alunos durante o curso podem ser contabilizadas em seu histórico escolar. Neste sentido, o currículo do curso está comprometido com o incentivo à formação continuada, com o interesse individual dos alunos em ampliarem a sua formação em seu campo de interesse profissional e com a compreensão da importância de todas as experiências acadêmico-científico-culturais que os alunos adquirirem durante a sua formação.
O número de disciplinas, bem como a sua carga horária, está em consonância com a legislação vigente do MEC. Por exemplo, o decreto 5.626/2005 elucida, no capítulo II, em seu art. 3º, que: “A LIBRAS deve ser inserida como disciplina curricular obrigatória nos cursos de formação de professores para o exercício do magistério, em nível médio e superior”.
Para obtenção do grau de Licenciado Pleno em Computação o aluno deverá ter cursado integralmente os seis períodos do curso e, obtido simultaneamente, frequência mínima de 75% e média final igual ou superior a 6,0 (seis) nas respectivas disciplinas de cada período. 
A carga horária do curso está distribuída como segue abaixo:
Conteúdos Específicos: 1720 horas/atividade
Conteúdos didáticos/metodológico: 460 horas/atividade
Prática pedagógica: 400 horas/atividade
Estágios supervisionados: 400 horas/atividade.
Atividades independentes: 200 horas/atividade.
Trabalho de conclusão de curso: 120 horas/atividade.
Carga horária total do curso: 3.300 horas.

3.9.1 Matriz Curricular do Curso de Licenciatura em Computação em Ordem de Oferta
1º Período
Disciplina Hora Aula Total de hora aula
Presencial
(80%) Auto-estudo
(20%)
Fundamentos Filosóficos e Históricos da Educação 64 16 80
Introdução à Computação 64 16 80
Matemática para Computação 64 16 80
Fundamentos da Educação a Distância 32 08 40
Metodologia Científica 32 08 40
Álgebra Linear 32 08 40
Inglês Instrumental 32 08 40
Computadores e Sociedade 32 08 40
Sub-Total 440
2º Período
Disciplina Hora Aula Total de hora aula
Presencial
(80%) Auto-estudo
(20%)
Algoritmo e Programação 64 16 80
Fundamentos da Informática na Educação 64 16 80
Estatística Aplicada 32 08 40
Arquitetura de Computadores 64 16 80
Didática para o Ensino de Computação 64 16 80
Sociologia das organizações 32 08 40
Redes de Computadores 64 16 80
Projeto Integrador Disciplinar I  - Iniciação Científica 20 40 60
Sub-Total 540
3º Período
Disciplina Hora Aula Total de hora aula
Presencial
(80%) Auto-estudo
(20%)
Linguagem e Programação Orientada a Objetos 64 16 80
Sistema de Informação e Sistema de Conhecimento 64 16 80
Prática Pedagógica I 64 16 80
Estrutura de Dados 64 16 80
Sistemas Operacionais 64 16 80
Projeto Integrador Disciplinar II – Ensino de Computação 20 40 60
Estágio Curricular Supervisionado I 90 10 100
Sub-Total 560

4º Período
Disciplina Hora Aula Total de hora aula
Presencial
(80%) Auto-estudo
(20%)
Psicologia da Educação 64 16 80
Informática Aplicada à Educação 64 16 80
Prática Pedagógica II 64 16 80
Interação Humano-Computador 64 16 80
Projeto Integrador Disciplinar III – O Computador como ferramenta educacional 20 40 60
Estágio Curricular Supervisionado II 90 10 100
Sub-Total 480
5º Período
Disciplina Hora Aula Total de hora aula
Presencial
(80%) Auto-estudo
(20%)
Inclusão e Acessibilidade Digital 64 16 80
LIBRAS 32 08 40
Engenharia de Software Educacional 64 16 80
Metodologia de Aprendizagem em EaD 64 16 80
Multimídia na Educação 64 16 80
Estrutura e Funcionamento da Educação Brasileira 64 16 80
Trabalho de Conclusão de Curso I 32 08 40
Estágio Curricular Supervisionado III 90 10 100
Sub-Total 580
6º Período
Disciplina Hora Aula
Total de hora aula
Presencial
(80%) Auto-estudo
(20%)
Banco de Dados 64 16 80
Tópicos Especiais em Informática na Educação 32 08 40
Desenvolvimento de Sistemas WEB 64 16 80
Avaliação e Planejamento Educacional 64 16 80
Gerência de Projetos 32 08 40
Trabalho de Conclusão de Curso II 64 16 80
Estágio Curricular Supervisionado IV 90 10 100
Atividades Complementares 200
Sub-Total 700
TOTAL 3.300


3.10 Ementas dos Conteúdos
1º PERÍODO
Conteúdo: Fundamentos Filosóficos e Históricos da Educação
Objetivo: 
Analisar criticamente, a partir de um referencial teórico-prático, os fundamentos que explicam a educação e seus reflexos na sociedade brasileira.
Ementa: 
Concepção de Educação; Sociedade e Educação: tradições enquanto processo educativo e a preservação de um povo; Educação enquanto prática fundamental da existência histórico-cultural dos homens; Aspectos históricos e filosóficos da educação; Políticas públicas da educação: estudos de alguns problemas contemporâneos da educação brasileira.
Bibliografia Básica:
ALIGHIERO, M. História da Educação: da Antiguidade aos Nossos Dias. Editora Cortez, 2002.
COTRIM, G.; PARISI, M. Fundamentos da Educação: história e filosofia da educação. 15.ed. São Paulo: Saraiva, 1993.
ROMANELLI, O. de O. História da educação no Brasil. São Paulo: Morais, 2001.
Bibliografia Complementar:
ARANHA, M. L. de A.. História da educação. São Paulo: Moderna, 2000.
Conteúdo: Introdução à Computação
Objetivo: 
Introduzir uma visão geral sobre conceitos e áreas importantes da computação. Apresentar conceitos básicos de sistemas e seus componentes, introduzir de forma preliminar os paradigmas de linguagens de programação apresentando e despertando o interesse sobre as principais áreas da computação.
Ementa: 
Noções de utilização do computador; Apresentação sobre conceitos básicos de sistemas; Componentes de um Sistema, diferenciação de Portes de Equipamentos; Aplicações de grande, médio e pequeno porte; Modos de Operação (Lote e Interativa), Mono-usuário, MutiIusuário; Apresentação dos Paradigmas de Linguagens de Programação; Conceito de tipos e Níveis de Sistemas; Apresentação das principais áreas da computação (Banco de Dados, Redes e Comunicação de Dados, Sistemas de Informação e Introdução à Engenharia de Software) Apresentação de um Ambiente de Rede Local; Internet e World Wide Web.
Bibliografia Básica
JOHNSON, J. A.; CAPRON, H. L. Introdução à Informática. São Paulo: Prentice-Hall, 2004.
GUIMARÃES A. de M.; LAGES, N. A. de C. Introdução à Ciência da Computação. Rio de Janeiro: LTC, 1998.
MEIRELLES, F. de S.. Informática: novas aplicações com microcomputadores. 2ªed. Atual. E ampl. São Paulo: Makron, 1994. 
Bibliografia Complementar
STAIR, R. M; REYNOLDS, G. W. Princípios de sistemas de informação: uma abordagem gerencial. Rio de Janeiro: LTC, 2002.



Conteúdo: Matemática para Computação
Objetivo: 
Apresentar noções básicas sobre matrizes, conjuntos, relações, funções, indução e recursão visando dar a base para a compreensão de conceitos de estruturas de dados, bem como, para dar suporte na construção de algoritmos em seus diferentes níveis de complexidade.
Ementa: 
Álgebra Booleana, Lógica Matemática, Conjuntos. Álgebra de Conjuntos. Relações.
Funções. Estruturas Algébricas. Teoria dos Grafos.
Bibliografia básica:
GERSTING, Judith L. Fundamentos Matemáticos para a Ciência da Computação. Rio
de Janeiro. LTC, 2001.
SZWARCFITER. Grafos e Algoritmos computacionais. Rio de Janeiro. Campus, 1984.
IEZZI, G. Fundamentos da Matemática Elementar. V.1 e V.4. São Paulo: Atual, 1993.
Complementar:
ABE, J. M.; PAPAVERO, N. Teoria Intuitiva dos conjuntos. McGraw Hill, São Paulo,
1997.
ALENCAR F., E. de. Iniciação à Lógica Matemática. São Paulo: Nobel, 1995.
Conteúdo: Fundamentos da Educação a Distância 
Objetivo: 
Propiciar aos alunos, conhecimentos sobre educação a distância e sua perspectiva na sociedade atual. 
Ementa: 
Histórico, conceituação e modalidades de EAD. Perspectivas da Educação a Distância no Brasil e no mundo. Gestão de educação de EAD. Aprendizagem a distância. ambiente virtual de aprendizagem. Mídias aplicadas. Metodologia do estudo online. 
Bibliografia Básica:
EDITH L. Guia brasileiro de educação a distância.
BELLONI, Maria Luiza. Educação a distância.
MAIA. Carmen. EAD. Br. Editora Anhambi Murumbi.
Bibliografia Complementar:
VALENTE, J. Educação a distância via internet. Editora: Avercamp.
Conteúdo: Metodologia Científica
Objetivo: 
Apresentar o método científico. Desenvolver um projeto de iniciação a pesquisa aplicando técnicas formais de pesquisa com orientação do professoro no apoio ao desenvolvimento do trabalho referente ao conteúdo objeto da pesquisa.
Ementa: 
Estudo do conhecimento científico, sua conceituação, características, objeto e método; suas relações com teoria e fato e articulação com a pesquisa. Orientação e crítica ao planejamento, elaboração e realização de Projeto de pesquisa acompanhado pelo professor do conteúdo e com orientação dos professores dos respectivos conteúdos originários e motivadores da pesquisa.
Bibliografia básica:
LEHFELD, N. A. de S.; BARROS, A. J. P. de. Fundamentos de Metodologia Científica: Um guia para a Iniciação Científica. 2a. Ed. São Paulo: Makron, 2000.
ANDRADE, M. M. de. Introdução à Metodologia do Trabalho Científico. São Paulo: Atlas, 6a edição, 2003.
CERVO, A. L., BERVIAN, P. A. Metodologia Científica. 4ª ed. São Paulo: Markron, 1996.

Bibliografia complementar:
LAKATOS, E. M.; MARCONI, Marina de Andrade. Fundamentos de Metodologia Científica. 3.ed. São Paulo: Atlas, 1991.
Conteúdo: Ágebra Linear
Objetivo: 
Fornecer ao aluno introdução e conceitos de Álgebra Vetorial para solução de problemas em Álgebra Linear.
Ementa: 
Matrizes;  Sistemas  de  equações  lineares;  Determinantes;  Espaço  vetorial; 
Transformações Lineares; Autovalores e autovetores. 
Bibliografia básica:
CALLIOLI, Carlos A. A Álgebra Linear e Aplicações. 4 edição, São Paulo, Atual, 1983. 
EDWARDS, C. H. & PENNEY, David E. Introdução à Álgebra Linear. Rio de Janeiro, Prentice-Hall do Brasil, 1998. 
Steinbruch, Alfredo e Winterle, Paulo. Introdução a Álgebra Linear. Makron Books, 1990.
Bibliografia complementar:
HERSTEIN, I. N. Tópicos de Álgebra. São Paulo, Polígono, 1970.
BOLDRINI, José Luiz et alli. Álgebra Linear. 2 edição, São Paulo, Harper & Row do Brasil, 1980. 
Conteúdo: Inglês Instrumental
Objetivo: 
Habilitar o aluno a ler, interpretar e compreender textos acadêmicos e técnicos da área da computação/Computação através da utilização de estratégias de leitura.
Ementa: 
Desenvolvimento da habilidade de compreensão escrita através da interpretação de textos acadêmicos e técnicos, a partir do conhecimento prévio do aluno em língua inglesa, com a utilização do suporte da língua portuguesa.
Bibliografia básica:
GULEFF, V.L., SOKOLIK, M.E., LOWTHER, C. Tapestry Reading 1. Heinle&Heinle Thomson Learning. 2000.
WINDEATT, S., HARDISTY, D., EASTMENT, D. The Internet. Oxford. 2000.
OLIVEIRA, S. Reading Strategies for Computing. Editora UnB. 1998.
Bibliografia complementar:
HARDISTY, D., WINDEATT, S. CALL. Resource Books for Teachers. Oxford English. 1994.
MCKAY, S.Lee. Teaching English as an International Language. Oxford. 2002.
Conteúdo: Computadores e Sociedade
Objetivo: 
O objetivo do conteúdo é informar e despertar uma consciência crítica e responsável sobre os diversos aspectos associados aos impactos da informática na sociedade, analisando as suas influências do ponto de vista sócio-econômico e político.
EMENTA: 
Ciência, Tecnologia e Sociedade. A Sociedade da Informação no Brasil e no Mundo. Tecnologias para Computação Social, Aplicações Sociais da Computação: Educação, Medicina, Governo Eletrônico, entre outros. Software Proprietário x Software Livre. Segurança e privacidade. Propriedade intelectual. Acesso não-autorizado. Evolução Social e a Singularidade Tecnológica. Fundamentos da Ética; Ética aplicada à informática. A relação da ética e ciência; Ética nas empresas.

Bibliografia Básica:
VALLEJO, A.C.M. Sociedade da Informação, Educação Digital e Inclusão.
Florianópolis: Insular, 2008
MASIERO, P. Ética em Computação. São Paulo: Editora EDUSP, 2000. 224p.
NORTON P. Introdução à Informática. São Paulo: Makron, 1997
Bibliografia Complementar:
CASTELLS, M. Sociedade em Rede. Rio de Janeiro: PAZ E TERRA, 2007.


2º PERÍODO
Conteúdo: Algoritmos e Programação 
Objetivo: 
Apresentar ao aluno a estrutura e a funcionalidade de uma linguagem de programação utilizando formas de representações de problemas com construções de algorítmos e programas. Introduzir componentes básicos de um programa utilizando uma linguagem imperativa (linguagem C) e desenvovlver a habilidade de programação utilizando de forma básica, elementos, variavéis, operadores, laços de repetição, expressões e tipos estruturados de dados.
Ementa: 
Introdução a algoritmos e programas: Conceitualização das formas de representação; Elementos básicos variáveis e constantes. Operadores e Expressões: Operação de atribuição; Operadores e expressões relacionais e lógicas. Entrada e saída de dados por teclado e vídeo. Comandos de Controle: Uso de estruturas de decisão em algoritmos; Uso de estruturas de repetição em algoritmos. tipos Estruturados de Dados: Vetores unidimensionais e multidimensionais; Desenvolvimento de algoritmos. Apresentação de uma Linguagem de Programação (linguagem C). Componentes Básicos de um Programa na Linguagem C. Desenvolvimento e Programação na linguagem C. Modularização. Depuração de programas.
Bibliografia básica:
MANZANO J. A. N. G.; OLIVEIRA J. F. O. Algoritmos: lógica para desenvolvimento de programação de computadores. 14.ed. São Paulo: Érica, 2002.
KERNINGHAN, B. W.; RITCHIE, D. C A Linguagem de Programação. Rio de Janeiro: Campus, 2003.
ZIVIANI, Nívio. Projeto de Algoritmos: com implementações em Pascal e C. 4.ed. São Paulo: Pioneira. 1999. 
Bibliografia complementar:
SEBESTA, ROBERT W. Conceitos de Linguagem de Programação. Porto Alegre: Bookman. 2003.
Conteúdo: Fundamentos da Informática na Educação
Objetivo:
Capacitar o aluno a intervir e transformar seu ambiente de trabalho – as Instituições de
ensino – usando tecnologias necessárias para o desenvolvimento das ações pedagógicas.
Ementa:
Histórico da informática na educação brasileira. A informática na construção do conhecimento. O computador no contexto escolar. Fundamentos teórico-metodológicos implícitos nos diferentes ambientes de aprendizagem apoiados por computador. O hipertexto, a multimídia e a educação. Evolução e tendências da informática na educação. Teorias pedagógicas (construtivismo, instrucionismo entre outras) aplicadas à computação. 
Biblioteca Básica:
FAGUNDES, L. SATO, L. MAÇADA, D. Aprendizes do futuro: as inovações já começaram. Coleção Computação para a mudança na educação á Distância. MEC, MCT, 1999.
MORAES, Maria Cândido. O paradigma Educacional Emergente. 9. ed. São Paulo: Campinas: Papirus, 2003. 
JONASSEM, D. O. O uso das tecnologias da informação na educação a distância e a aprendizagem construtivista.
Biblioteca Complementar:
LEVY, P. Cibercultura, São Paulo. Editora 34. 1999
Conteúdo: Estatística Aplicada 
Objetivo:
Apresentar os conceitos de probabilidade e estatística, com o objetivo de desenvolver a base teórica para análise e interpretação de resultados de análise de desempenho de sistemas.
Ementa: 
Histórico. Conceitos. Probabilidade. Estatística. População e Amostra. Variáveis aleatórias. Função de densidade de probabilidade. Função de distribuição acumulada. Distribuição Discreta. Distribuições Contínuas. Correlação e Regressão. Teste de Hipótese. 
Bibliografia básica:
SPIEGEL. M. Probabilidade e Estatística. São Paulo. Bookman. 2004.
FREUND, J. E.; SIMON, G. A. Estatística aplicada. Porto Alegre: Bookman, 2000
DONAIRE, D. ; MARTINS, G. A. Princípios de Estatística. Atlas, 1990.
Bibliografia complementar:
DONAIRE, D. ; MARTINS, G. A. Princípios de Estatística. Atlas, 1990.
TOLEDO, G. L. Estatística Básica. São Paulo: Atlas, 1985.
Conteúdo: Arquitetura de Computadores 
Objetivo: 
Prover o conhecimento básico de hardware e software para permitir entender as implicações da arquitetura de computadores em ambientes corporativos. O aluno deverá ter ao final do conteúdo, uma visão abrangente da área de arquitetura de computadores e de diferentes configurações de computadores para um único usuário, para um ambiente centralizado e para um ambiente de rede.
Ementa: 
Representação de dados: sistemas de numeração, aritmética binária e decimal, representação de números em ponto fixo e ponto flutuante, representação de caracteres, elementos básicos de hardware e estudo da organização, fluxo de dados e execução de instruções em uma máquina simples. Elementos da arquitetura e organização de computadores: organização básica da UCP e variações; sistemas de entrada e saída; estruturas de memória. Linguagem de máquina. Modos de endereçamento, formatos de instrução, conjunto de registradores, interrupções, DMA. Introdução a arquiteturas para processamento paralelo. Noções de estrutura de software: linguagem assembly, linguagens de programação, compiladores e interpretadores e sistemas operacionais.
Bibliografia Básica:
WEBER, R. Fundamentos de Arquitetura de Computadores. Ed. Sagra-Luzzatto. 3 ed. 2004.
TANENBAUM, A. S. Organização Estruturada de Computadores. 4. ed.. Rio de Janeiro: Prentice-Hall, 2001.
NORTON, P. Desvendando o PC e PS/2. Rio de Janeiro: Campus, 1997. 

Bibliografia complementar:
NORTON, P. Desvendando o Periféricos e Extensões. Rio de Janeiro: Campus, 1997
Conteúdo: Didática para o Ensino de Computação 
Objetivo: 
Situar o papel e o trabalho do professor no cotidiano escolar, especialmente frente aos processo de ensino aprendizagem, utilizando as tecnologias de informação e comunicação.
Ementa:
Prática educativa, Pedagogia e Didática. Didática e democratização do ensino. Teoria da instrução e do ensino. O processo de ensino na escola. Relações fundamentais do processo de ensino: sujeito/objeto; teoria/pratica; conteúdo/forma; ensino/aprendizagem; conhecimento/conhecer; sucesso/fracasso; professor/aluno; aluno/aluno. Transmissão e Transposição Didática. Procedimentos, recursos, técnicas de ensino. Avaliação educacional e prática avaliativa no contexto do sistema e da educação escolar. Formas de organização da prática educativa escolar e os desafios da realidade de nosso tempo para a atuação docente. Recursos didáticos, novas tecnologias e suas implicações no ensino.
Bibliografia Básica:
CORDEIRO, J. Didática. Ed. Contexto , São Paulo 2007.
DOMINGUES, A.; CARVALHO, A. M. Ensinar a Ensinar. Ed.Thomson Learning, São Paulo 2001.
LIBÂNEO, J. C.  Didática. Cortez Editora, S.Paulo, 1990.
Bibliografia complementar:
SEVERINO, A. J. O conhecimento pedagógico e a interdisciplinaridade: o saber como intencionalizaçăo da prática. In: FAZENDA, Ivani (org.). Didática e interdisciplinaridade. Campinas: Papirus, 1995.
Conteúdo: Sociologia das Organizações 
Objetivo: 
Capacitar o futuro profissional para análise das situações grupais e organizacionais de forma crítica e criativa. Facilitar seu processo de reflexão e de tomada de decisão, fornecendo-lhe instrumental teórico, baseado em conhecimento científico. Desenvolver a capacidade de em grupo por meio do conhecimento dos processos que orientam as relações interpessoais. Facilitar a formação de uma visão estratégica organizacional com base na relação homem x empresa.
Ementa: 
Conceitos básicos de sociologia geral; A evolução sociológica do homem e do trabalho; Conceitos básicos da sociologia do trabalho; Marx e as relações entre capital e trabalho; Burocracia; Estudo científico da organização do trabalho; A nova ordem mundial: aspectos sociológicos; Teorias administrativas; Ciência, comportamento e recursos humanos nas organizações; Cultura organizacional; Reestruturação produtiva e a sociedade em rede.
Bibliografia básica:
OLIVEIRA, S. L. Sociologia das organizações: uma análise do homem e das empresas no ambiente corporativo. Ed: Thomson Learning, 2002.
DIAS, R. Sociologia das organizações, ed:Atlas 2008.
MOTTA, F. C. P. e CALDAS, M. P. Cultura Organizacional 
e Cultura Brasileira. São Paulo: Atlas,1997.
Bibliografia complementar:
DE MASI, D. O futuro do trabalho. Rio de Janeiro: José Olympio, 1999. 




Conteúdo: Redes de Computadores 
Objetivo: 
 Apresentar uma visão conceitual e abrangente da área de redes de computadores. O conteúdo parte dos conceitos básicos evolui para tópicos mais importantes como protocolos de redes e estudos de casos aplicáveis corporativamente. O conteúdo está dividido em duas partes: na primeira o aluno será exposto aos conceitos básicos de redes e a segunda parte aborda as tecnologias de redes locais, de longa distância e sem fio com enfoque no aspecto prático de utilização das tecnologias de rede em projetos de redes e na implantação e operação de sistemas.
Ementa: 
Comunicação de dados questões de projeto: Conceitos. Códigos. Características da transmissão. Modulação. Multiplexação. Detecção e correção de erros. Conceitos básicos de redes: modelo de rede, camada de rede, protocolo, serviços, arquitetura; noções de endereçamento; tipos de rede: locais, de longa distância e metropolitanas; funcionalidade específica das camadas do software de redes: níveis (1 a 7 – modelo ISO e 1 a 5 – modelo TCP/IP); principais soluções tecnológicas para a camada física; principais tecnologias de redes locais (LAN) e de redes de longa distância (WAN); princípios de roteamento; principais equipamentos de interconexão de redes - repetidores, pontes, roteadores e comportas;. Tecnologias de acesso; Padronização IEEE; tecnologia Ethernet e suas variantes (10base5, 10baseT, 100baseT, 1000baseT outras); tecnologias de comutação de quadros - switching; tecnologia Frame Relay; tecnologia X.25 ; tecnologia de redes sem fio. 
Bibliografia Básica:
TANENBAUM, A. S. Redes de Computadores. 4ª. Ed. Campus, 2003.
SOARES, L. F. G. Redes de Computadores: das LANs, MANs e WANs as Redes ATM. Campus, 1999.
COMER, D. Redes de Computadores e Internet. Campus, 2000.
Bibliografia complementar:
TITTEL, E. Redes de Computadores. Coleção Schaum. Bookman, 2003.
Conteúdo: Projeto Integrador Disciplinar I
Objetivo: Reflexão e análise da função social da escola. 
Inserir o/a aluno/a no debate de questãoes contemporâneas como as culturais, sociais, éticas, econômicas que perpassam a educação.
Ementa: Desenvolvimento de atividades de cunho interdisciplinar, com o intuito de abordar as diversas dimensões que envolvem o conhecimento profissional de professores/as. 
Bibliografia Básica:
GONZALES, J.A.T. Educação e Diversidade: bases didáticas e organizativas. Trad. Ernani Rosa. Porto Alegre: Artmed, 2002.
HIPÓLITO, ÁLVARO. Trabalho docente, classe social e relações de gênero. Campinas: Papirus, 1997.
FELTRIN, Antoni E. Inclusãso Social na escola: quando a pedagogia se encontra com a diferença. São Paulo: Paz e Terra, 1996.
Bibliografia Complementar:
SILVA, Tomaz T. da. Alienígenas na sala de aula. Petrópolis: Vozes, 1995.
LOURO, Guacira L. Gênero, sexualidade e Educação: Uma perspectiva pós-estruturalista> Petropólis, RJ: Vozes, 1997.


3º PERÍODO
Conteúdo: Linguagem de Programação Orientada a Objetos 
Objetivo: 
Aprofundar e ampliar os conceitos sobre programação familiarizando o aluno com uma segunda linguagem de programação com grande poder de expresão e recursos. Estudar os conceitos sobre o paradigma orientado a Objetos bem como conhecer noções avançadas de programação. 
Ementa: 
Conceito e estudo do paradigma imperativo procedural e orientado a objetos. A Linguagem Java. Noções Básicas sobre Java. Programação Orientada a objeto em Java. Escopo e visibilidade de variáveis. Métodos e Classes, Herança e polimorfismo. Tratamento de exceções Manipulação de arquivos. Técnicas de Desenvolvimento de Programas: Projeto Prático de Programação.
Bibliografia Básica:
MANZANO J. A. N. G.; OLIVEIRA J. F. O. Algoritmos: lógica para desenvolvimento de programação de computadores. 14.ed. São Paulo: Érica, 2002.
DEITEL, H. M. & DEITEL, P. J. Java como Programar. Porto Alegre: Bookman, 2001.
KERNINGHAN, B. W. Prática da programação. Rio de Janeiro: Campus, 2000.
Bibliografia Complementar:
KERNINGHAN, B. W.; RITCHIE, D. C A Linguagem de Programação. Rio de Janeiro: Campus, 2003.
Conteúdo: Sistemas de Informação e Sistemas de conhecimento 
Objetivo:
Capacitar o aluno a aplicar os fundamentos do pensamento sistêmico na resolução de problemas, compreensão das organizações e atuação na área de sistemas de informação e sistemas de conhecimento. O conteúdo deve capacitar o aluno a compreender de forma integrada a natureza dos sistemas de informação, sua importância para as organizações e o papel do profissional que atua nesta área. Pesquisar e desenvolver modelos, métodos e técnicas de engenharia, de gestão e de mídias do conhecimento, para as instituições de ensino e para a sociedade.
Ementa:
A origem e o conceito da Teoria Geral de Sistemas. O conceito de sistema. Componentes genéricos de um sistema. As relações entre sistema e ambiente.Hierarquia de sistemas. Classificações dos sistemas. Princípios gerais dos sistemas. O pensamento sistêmico aplicado na resolução de problemas. O pensamento sistêmico aplicado às organizações. Bases conceituais e filosóficas da área de sistemas de informação.Fundamentos e classificações de Sistemas de Informação. Sistemas de Informação Pessoais; de Grupos e Corporativos. Sistemas de Informação Gerenciais e de Apoio à Decisão. Aplicações de Sistemas de Informação: Planejamento e uso estratégico da tecnologia da informação. O que é conhecimento: diferentes abordagens; modos de conversão do conhecimento, bases teórico-metodológicas da Engenharia e Gestão do Conhecimento. Organização do conhecimento. Dimensões do conhecimento. Tipos, classificação dos sistemas de conhecimento, modos de organização, modos de conversão do conhecimento. Exemplos de portais de conhecimento. Métodos e ferramentas de criação, disseminação e gestão do conhecimento. Comunidades de prática.




Bibliografia Básica:
AUDY, J. L. N. Sistemas de Informação: Planejamento e Alinhamento Estratégico nas
Organizações. Porto Alegre, Bookman, 2003.
JOHNSON, S. Emergência: A Dinâmica de Rede em Formigas, Cérebros, Cidades e
Softwares. Rio de Janeiro, Jorge Zahar Editor, 2003.
O'BRIEN, James A. Sistemas de informação - e as decisões gerenciais na era da
Internet. 2ª. Ed. Saraiva, 2004.
Bibliografia Complementar:
SENGE, P. A Quinta disciplina: teoria e prática da organização de aprendizagem, São
Paulo, Best-Seller, 1990.
BERTALANFFY, L. Teoria geral dos sistemas. 2ª. Ed., Petrópolis, Vozes, 1975.
Conteúdo: Prática Pedagógica I 
Objetivo: 
Refletir acerca das ações pedagógicas desenvolvidas no contexto escolar; Compreender a complexidade que envolve o trabalho docente.
Ementa: 
Desenvolvimento de atividades orientadas e supervisionadas de Prática Pedagógica na perspectiva da práxis educativa e da integração teoria-prática.
Bibliografia Básica:
ANDRE, Marli. (org). Pedagogia das Diferenças na sala de aula. Campinas. São Paulo: Papirus, 1999.
COSTA, Marisa Vorraber (org). Escola Básica na virada do século. Cultura, política e currículo. São Paulo: Cortez, 2002.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia. São Paulo: Paz e Terra, 1996.
Bibliografia Complementar:
PICONEZ, Stela B. (coord). A Prática de Ensino e o Estágio Supervisionado. Campinas: Papirus, 1991.
NÓVOA, Antonio. Os professores e sua prática. Lisboa: Nova Enciclopédia, 1992.
Conteúdo: Estrutura de Dados 
Objetivo: 
Apresentar o conceito de tipos primitivos e estruturados de dados. Desenvolver algoritmos que representem os procedimentos de manipulação e operações sobre estruturas e tipos de dados.
Ementa: 
Tipos de Dados Primitivos e Estruturados. Conceitos: Tipos Abstratos de Dados. Listas. Pilhas. Filas. Árvores Binárias. Grafos.
Bibliografia Básica:
DROSDEK, A. Estrutura de dados e algoritmos em C++. São Paulo: Pioneira, 2002
VELOSO, P. A. S.. Estrutura de Dados. 15ª. ed. Rio de Janeiro: Campus, 1999.
SZWARCFITER, J. L.; MARKEZON, L. Estruturas de Dados e seus Algoritmos. 2.ed. Rio de Janeiro: LTC, 1994. 
Bibliografia complementar:
WIRTH, N. Algoritmos e Estrutura de Dados. Rio de Janeiro: Prentice-Hall, 1989.
Conteúdo: Sistemas Operacionais 
Objetivo : 
Apresentar conceitos sobre Sistemas Operacionais que permitam um conhecimento sobre as diferentes estruturas e tratamento e modelagem dos processos associados. Apresentar e discutir questões de implementação de processos e a comunicação entre eles. Discussão através de estudo de casos. 

Ementa: 
Conceitos e Gerações dos Sistemas Operacionais. Estrutura dos Sistemas Operacionais. Processos. Concorrência. Sistemas de Arquivos. Gerenciamento de Armazenamento Virtual. Gerência de Processos. Gerência de Memória. Gerência de E/S. Interfaces. Estudo de Casos: Unix/Linux, Windows.
Bibliografia básica:
TANENBAUM, A.; WOODHULL, A. S. Sistemas Operacionais. Bookman, 2000.
TANENBAUM, A. S. Sistemas operacionais modernos. São Paulo: Prentice-Hall, 2003. 
BACH M. J. The Design of the UNIX Operating Systems. Prenticce –Hall, 1986.
Bibliografia complementar:
STEVENS W. R. UNIX Network Programming. Prentice-Hall, 1998.
Conteúdo: Projeto Integrador Disciplinar II
Objetivo: Reflexão e análise da função social da escola. 
Inserir o/a aluno/a no debate de questãoes contemporâneas como as culturais, sociais, éticas, econômicas que perpassam a educação.
Ementa: Desenvolvimento de atividades de cunho interdisciplinar, com o intuito de abordar as diversas dimensões que envolvem o conhecimento profissional de professores/as. 
Bibliografia Básica:
GONZALES, J.A.T. Educação e Diversidade: bases didáticas e organizativas. Trad. Ernani Rosa. Porto Alegre: Artmed, 2002.
HIPÓLITO, ÁLVARO. Trabalho docente, classe social e relações de gênero. Campinas: Papirus, 1997.
FELTRIN, Antoni E. Inclusãso Social na escola: quando a pedagogia se encontra com a diferença. São Paulo: Paz e Terra, 1996.
Bibliografia Complementar:
SILVA, Tomaz T. da. Alienígenas na sala de aula. Petrópolis: Vozes, 1995.
LOURO, Guacira L. Gênero, sexualidade e Educação: Uma perspectiva pós-estruturalista> Petropólis, RJ: Vozes, 1997.
Conteúdo: Estágio Curricular Supervisionado I
Objetivo: 
Discutir as perspectivas de atuação de professores/as em organizações educativas, no ensino fundamental, médio e profissionalizante.
Análise e reflexão da profissão docente.
Ementa: 
O estágio como atividade de pesquisa, análise e reflexão das organizações educativas. Atividades orientadas e supervisionadas no contexto escolar visando o exercício da profissão de professor.
Bibliografia básica:
MOYSÉS, Lúcia. O desafio de saber ensinar. Campinas: Papirus, 1994.
MORAIS, Regis de. Sala de aula: que espaço é esse? Campinas, São Paulo: Papirus, 1989.
PIMENTA, Selma G. O estágio na formação de professores – unidade teórica e prática. São Paulo: Cortez, 2001.
Bibliografia complementar:
PIMENTA, Selma G; LIMA, Mª S. L. Estágio e docência. São Paulo: Cortez, 2001.
ALVES, N. G; OLIVEIRA, I. B. (orgs). Pesquisa do/no cotidiano das escolas. Sobre redes de saberes. Rio de Janeiro: DP&A, 2001.

4º PERÍODO
Conteúdo: Psicologia da Educação 
Objetivo:
Estudar e investigar os processos de aprendizagem e de desenvolvimento humano e suas
implicações à prática pedagógica.
Ementa:
Psicologia: objeto de estudo. Visão histórica e atual da Psicologia. Diferentes abordagens da psicologia. O papel da Psicologia no contexto escolar. Teorias de aprendizagem e desenvolvimento humano nas dimensões afetiva, sócio-cultural e cognitiva. Fundamentos da educação regular, especial e inclusiva. 
Bibliografia Básica:
DAVIS, C; OLIVEIRA, Z. Psicologia na Educação. Cortez, 1990.
FONTANA, R; CRUZ, N. Psicologia e Trabalho pedagógico. São paulo: Atual, 1997.
COLL, C; MARCHESI, A; PALÁCIOS, J. Desenvolvimento Psicológico e Educação: Psicologia Evolutiva. Porto Alegre: Artes Médicas, 1995.
Bibliografia complementar:
BOCK, A. M; FURTADO, O; TEIXEIRA, M. L. Psicologias : Uma introdução ao estudo de Psicologia. Sariva:1999.
PATTO, M. S. Psicologia e Ideologia: Uma introdução crítica à Psicologia escolar. São Paulo: T. A. Queiroz, 1987.
Conteúdo: Informática Aplicada à Educação 
Objetivo: 
Discutir temas relacionados ao uso da informática no contexto educacional. 
Ementa:
Conceitos de Software Educativo e Objeto de Aprendizagem. Estudo dos Aspectos Técnicos, Pedagógicos e Ergonômicos de Software Educativo. Utilização de Softwares Educativos e de Objetos de Aprendizagem. Ambientes Virtuais de Aprendizagem: Conceitos e Ferramentas. Tutoria em Ambientes Virtuais de Aprendizagem.  Teorias e tecnologias da cooperação, estratégias pedagógicas cognitivas e afetivas em ambientes computacionais de aprendizagem. Informática na educação especial.
Bibliografia Básica:
NITZKE, Júlio Alberto et al. Avaliando Aplicações para Criação de Ambientes de Aprendizagem Colaborativa. Anais do X Simpósio Brasileiro de Informática na Educação. Novembro de 1999.
OLIVEIRA, Celina; COSTA, José Wilson; MOREIRA, Mercia. Ambientes Informatizados de Aprendizagem: produção e avaliação de software educativo. Coleção Prática Pedagógica. Campinas: Papirus, 2000.
RAMOS, Edla Maria Faust; MENDONÇA, Ivan José. O fundamental na avaliação do software educacional. In: II SIMPÓSIO BRASILEIRO DE INFORMÁTICA EDUCACIONAL, 1991, Porto Alegre. Anais do II Simpósio Brasileiro de Informática Educacional. 1991.
SANTORO, F.; BORGES, M. R. S.; SANTOS, N. Um framework para estudo de ambientes de suporte à aprendizagem cooperativa. Revista Brasileira de Informática na Educação. n. 4. Abril de 1999. (http://www.inf.ufsc.br/sbc-ie/revista/nr4/Sbie98-03-Santoro.htm) (24/01/01)
SILVA, Cassandra. Bases Pedagógicas e Ergonômicas para a Concepção e Avaliação de Produtos Educacionais Informatizados. Dissertação de Mestrado.  Portugal: Florianópolis, 1998.

Bibliografia Complementar:
GAMEZ, Luciano. Ergonomia Escolar e as Tecnologías no Ensino: Enfoque na Avaliação de Software Educacional. Dissertação de Mestrado. Portugal: Universidade do Minho, 1998.
Conteúdo: Prática Pedagógica II 
Objetivo: 
Refletir acerca das ações pedagógicas desenvolvidas no contexto escolar; Compreender a complexidade que envolve o trabalho docente.
Ementa: 
Desenvolvimento de atividades orientadas e supervisionadas de Prática Pedagógica na perspectiva da práxis educativa e da integração teoria-prática.
Bibliografia Básica:
ANDRE, Marli. (org). Pedagogia das Diferenças na sala de aula. Campinas. São Paulo: Papirus, 1999.
COSTA, Marisa Vorraber (org). Escola Básica na virada do século. Cultura, política e currículo. São Paulo: Cortez, 2002.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia. São Paulo: Paz e Terra, 1996.
Bibliografia Complementar:
PICONEZ, Stela B. (coord). A Prática de Ensino e o Estágio Supervisionado. Campinas: Papirus, 1991.
NÓVOA, Antonio. Os professores e sua prática. Lisboa: Nova Enciclopédia, 1992.
Conteúdo: Interação Humano-Computador 
Objetivo: 
Introduzir a teoria e os princípios que orientam as técnicas de construção de ferramentas de interação Humano-computador. Discutir objetivos e importância do estudo da interação Humano-computador, multidisciplinaridade envolvida e demais pontos. Apresentar diferentes técnicas e projetos de interfaces segundo as aplicações para quais as mesmas foram desenvolvidas. Desenvolver um estudo de caso envolvendo os conceitos aprendidos.
Ementa: 
Fatores Humanos em softwares interativos: teoria, princípios e regras básicas. Psicologia Cognitiva Aplicada. Psicologia do Usuário: aspectos perceptivos e cognitivos. Estilos interativos. Linguagens de Comandos. Manipulação Direta. Dispositivos de Interação. Padrões para Interface. Classificação de Sistemas e Interfaces associadas. Projeto do Diálogo. Implementação. Recursos de hardwares e softwares de Interface. Usabilidade e Avaliação. Psicologia Cognitiva Aplicada.
Bibliografia Básica:
LAUREL, B. Art of Human-Computer Interface Design. Massachusetts: Addison Wesley, 1999.
HICKSON, R. Projetos de Sistemas Web Orientados à Interface. Campus, 2003.
NIELSEN, J. Projetando websites. Rio de Janeiro: Campus, 2000
Bibliografia Complementar:
KRUG, S. Não me faça pensar. Alta Books, 2006.
Conteúdo: Projeto Integrador Disciplinar III
Objetivo: Reflexão e análise da função social da escola. 
Inserir o/a aluno/a no debate de questãoes contemporâneas como as culturais, sociais, éticas, econômicas que perpassam a educação.
Ementa: Desenvolvimento de atividades de cunho interdisciplinar, com o intuito de abordar as diversas dimensões que envolvem o conhecimento profissional de professores/as. 
Bibliografia Básica:
GONZALES, J.A.T. Educação e Diversidade: bases didáticas e organizativas. Trad. Ernani Rosa. Porto Alegre: Artmed, 2002.
HIPÓLITO, ÁLVARO. Trabalho docente, classe social e relações de gênero. Campinas: Papirus, 1997.
FELTRIN, Antoni E. Inclusãso Social na escola: quando a pedagogia se encontra com a diferença. São Paulo: Paz e Terra, 1996.
Bibliografia Complementar:
SILVA, Tomaz T. da. Alienígenas na sala de aula. Petrópolis: Vozes, 1995.
LOURO, Guacira L. Gênero, sexualidade e Educação: Uma perspectiva pós-estruturalista> Petropólis, RJ: Vozes, 1997.
Conteúdo: Estágio Curricular Supervisionado II
Objetivo: 
Discutir as perspectivas de atuação de professores/as em organizações educativas, no ensino fundamental, médio e profissionalizante.
Análise e reflexão da profissão docente.
Ementa: 
O estágio como atividade de pesquisa, análise e reflexão das organizações educativas. Atividades orientadas e supervisionadas no contexto escolar visando o exercício da profissão de professor.
Bibliografia básica:
MOYSÉS, Lúcia. O desafio de saber ensinar. Campinas: Papirus, 1994.
MORAIS, Regis de. Sala de aula: que espaço é esse? Campinas, São Paulo: Papirus, 1989.
PIMENTA, Selma G. O estágio na formação de professores – unidade teórica e prática. São Paulo: Cortez, 2001.
Bibliografia complementar:
PIMENTA, Selma G; LIMA, Mª S. L. Estágio e docência. São Paulo: Cortez, 2001.
ALVES, N. G; OLIVEIRA, I. B. (orgs). Pesquisa do/no cotidiano das escolas. Sobre redes de saberes. Rio de Janeiro: DP&A, 2001.

5º PERÍODO
Conteúdo: Inclusão e Acessibilidade Digital 
Objetivo:
Conhecer as tecnologias específicas e formas de desenvolvimento e utilização da alta e baixa tecnologia que garantam o acesso irrestrito de pessoas com deficiência nas instituições de ensino e na sociedade.
Ementa:
Princípios da inclusão, Conceituação, princípios da acessibilidade digital. Legislação, recomendações e normas da acessibilidade. Tecnologias assistivas (conceito, tipos, classificação, desenvolvimento); Desenho universal do ambiente educacional apropriado para a pessoa com deficiência.
Bibliografia Básica:
Kit Necessidades Especiais: Acesso ao computador, software, comunicação. http://www.acessibilidade.net/at/kit 
GODINHO, F. Internet para Necessidades Especiais. http:www.acessibilidade.net/web/abertura.htm
GUIA. Grupo Português pelas Iniciativas em acessibilidade. http:www.acessibilidade.net. Acesso em: 14/06/2001.

Bibliografia Complementar:
IBM. Web Accessibility for Special Needs. http:austian.ibm.com/sns/acessoweb.html. Acesso: 18/05/2005.
Conteúdo: LIBRAS 
Objetivo:
Instrumentalizar e dar subsídios teóricos e práticos para a aquisição de LIBRAS. Possibilitar condições aos profissionais a atuar frente ao mercado de trabalho. Contribuir para o rompimento de bloqueios de comunicação, geralmente, existentes entre Surdos e ouvintes. Intensificar a integração entre os Surdos brasileiros.
Ementa: 
A cultura surda. O cérebro e a língua de sinais. Processos cognitivos e lingüísticos. Tópicos de lingüística aplicados à língua de sinais: fonologia, morfologia e sintaxe. Uso de expressões faciais gramaticais (declarativas, afirmativas, negativas, interrogativas e exclamativas). Alfabeto digital e número. Vocabulário (família, pronomes pessoais, verbos entre outros).
Bibliografia Básica:
KARNOPP e QUADROS. Língua de Sinais Brasileira. Porto Alegre: Artmed, 2004.
FELIPE, Tanya; MONTEIRO, Myrna. LIBRAS em Contexto: Curso Básico: Livro do Professor. 4. ed. Rio de Janeiro: LIBRAS, 2005.
PIMENTA, Nelson. Coleção Aprendendo LSB. Rio de Janeiro: Regional, vol. I Básico, 2000.
Biblografia Complementar:
PIMENTA, Nelson. Coleção Aprendendo LSB. Rio de Janeiro: Regional, vol. II Intermediário, 2000.
FERNANDES, Eulália (Org.). Surdez e Bilingüismo. Porto Alegre: Mediação, 2005.
LANE, Harlan. A Máscara da Benevolência. Lisboa: Instituto Piaget, 1992.
MOURA, Maria Cecília de. O surdo, caminhos para uma nova Identidade. Rio de
Janeiro: Revinter, 2000.
LACERDA, Cristina B.F. de; GÓES, Maria Cecília R. de; (Orgs.) Surdez: processos
educativos e subjetividade. São Paulo: Lovise, 2000.
Conteúdo: Engenharia de Software Educacional 
Objetivo : 
Apresentar modelos de processos de desenvolvimento de software aplicados à educação. Discutir atividades de planejamento e gestão de projetos de softwares. Desenvolver habilidade de identificar e tratar questões referentes à análise de requisitos e avaliação de qualidade de software. Ampliar conhecimentos a partir de estudos sobre paradigmas lógico e funcional de programação, extreme programming, engenharia de software baseada em padrões, engenharia de software educativo e outras aplicações específicas. Laboratório de Software Educacional: Documentação de todas as fases. Desenvolvimento de um protótipo de software educacional, com sua documentação.
Ementa: 
Classificação de software educacional. Conceitos relacionados ao processo e ao produto de software. Modelos de processo de desenvolvimento de software. Planejamento e gestão de projetos de software. Gerência de riscos. Qualidade de software educacional. Modelos de qualidade de software. Gerência de configuração de software. Verificação, validação e teste de software. Manutenção de Software educacional. Modelos de avaliação de softwares educacionais. Técnicas e ferramentas envolvidas num processo de avaliação de software educacional. 


Bibliografia Básica:
PRESSMAN, R. S. Engenharia de Software. 6ª. Ed. São Paulo: McGraw-Hill, 2006.
SOMMERVILLE, Ian. Engenharia de Software. 6a. ed. São Paulo: Adisson-Wesley, 2003.
HUMPHREY Watts S. Managing the Software Process, Addison-Wesley, 1994.
Bibliografia Complementar:
MYERS, G.J. The Art of Software Testing. 2a. Ed. John Wiley, 2004.
Conteúdo: Metodologia de Aprendizagem em EaD
Objetivo: 
Reconhecer a importância das tecnologias de informação e comunicação para a aprendizagem do sujeito; Analisar e aplicar os recurso tecnológicos no processo ensino-aprendizagem.
Ementa: 
Os conceitos de aprendizagem na modalidade EAD; Aprendizagem centrada no aluno; Métodos de aprendizagem cooperativa; Componentes e recursos da EAD para aprendizagem; objetos de aprendizagem em EAD.
Bibliografia básica:
LÉVY, Pierre. As tecnologias da inteligência. O futuro do pensamento na era da informática. Rio de Janeiro, Ed. 34. 1993.
______. Cibercultura. São Paulo: Ed. 34, 2003
KENSKI, Vani Moreira. Tecnologias e ensino presencial e a distância. São Paulo:Papirus,2003.
LITWIN, Edith. Educação a distância: temas para o debate de uma nova agenda educativa. Porto Alegre: Artmed, 2001.
BibliografiaComplementar:
MORAN, José Manuel; MASETTO Marcos T; BEHRENS, M. Aparecida. Novas tecnologias e mediação pedagógica. São Paulo: Papirus, 2000. p.133-173.
CITELLI, Adilson (coord.). Outras linguagens na escola: publicidade, cinema e TV, rádio, jogos, informática. São Paulo: Cortez, 2000. Coleção Aprender e ensinar com textos; v.6
Conteúdo: Multimídia na Educação 
Objetivo : 
Projetar e implementar sistemas interativos, utilizando uma metodologia adequada, que sejam condizentes com as necessidades dos usuários.
Desenvolver de aplicativos multimídia e a análise estética e técnica de produtos multimidíticos. Abordar alguns conceitos básicos em multimídia: digitalização de imagens e sons, autoria, interatividade e simulação, bem como estimular o desenvolvimento de produtos e aplicativos.
Ementa: 
Conceitos de multimídia e sistemas multimídia. Arquitetura e aplicações multimídia, classificação dos tipos de sistemas multimídias. Dispositivos de entrada e saída em ambientes multimídia. Desenho e animação digital. Fundamentos do processamento de imagens. Fundamentos de animação. Fundamentos de processamento de som. Critérios de seleção de soluções multimídia. Utilização e Recursos de softwares de autoria
Bibliografia Básica:
LAUREL, B. Art of Human-Computer Interface Design. Massachusetts: Addison Wesley, 1999.
HICKSON, R. Projetos de Sistemas Web Orientados à Interface. Campus, 2003
NIELSEN, J. Projetando websites. Rio de Janeiro: Campus, 2000. 
Bibliografia Complementar:
KRUG, S. Não me faça pensar. Alta Books, 2006.

Conteúdo: Estrutura e Funcionamento da Educação Brasileira 
Objetivo: 
Fundamentar o aluno sobre o funcionamento do sistema de ensino Brasileiro e suas principais politicas.
Ementa: 
Estudo analítico das políticas educacionais no Brasil com destaque para: a política educacional no contexto das políticas públicas; organização dos sistemas de ensino considerando as peculiaridades nacionais e os contextos internacionais; políticas educacionais e legislação de ensino; estrutura e funcionamento da educação básica e do ensino superior; impasses e perspectivas das políticas atuais em relação à educação
Bibliografia Básica:
PARO, V. H. Por dentro da escola pública. 2.ed. São Paulo, Xamã, 1996
MENEZES, J. G. de C. Estrutura e Funcionamento da Educação Básica – leituras. São Paulo, Editora Pioneira, 1998
ALONSO, M. O papel do diretor na administração escolar. 2. ed. Rio de Janeiro, Difel, 1978. 
Bibliografia Complementar:
BOTH, I. J. Municipalização da Educação: uma contribuição para um novo paradigma de gestão do ensino fundamental, Campinas-SP, Papirus, 1997.
Conteúdo: Trabalho de Conclusão de Curso I
Objetivo: 
Promover a pesquisa de caráter interdisciplinar pelo aluno, a partir dos conhecimentos abordados no curso; Aprofundar os conhecimentos no campo de interesse do/a aluno/a.
Elaborar, apresentar e defender o TCC.
Ementa:
A pesquisa como um campo interdisciplinar; O TCC na modalidade monografia de acordo com as normas da ABNT; Elaboração, conclusão e apresentação do TCC que envolve a pesquisa desenvolvida pelo/a discente.
Bibliografia básica
LEHFELD, N. A. de S.; BARROS, A. J. P. de. Fundamentos de Metodologia Científica: Um guia para a Iniciação Científica. 2a. Ed. São Paulo: Makron, 2000.
ANDRADE, M. M. de. Introdução à Metodologia do Trabalho Científico. São Paulo: Atlas, 6a edição, 2003.
CERVO, A. L., BERVIAN, P. A. Metodologia Científica. 4ª ed. São Paulo: Markron, 1996.
Bibliografia complementar:
LAKATOS, E. M.; MARCONI, Marina de Andrade. Fundamentos de Metodologia Científica. 3.ed. São Paulo: Atlas, 1991.
Conteúdo: Estágio Curricular Supervisionado III
Objetivo:
Discutir as perspectivas de atuação de professores/as em organizações educativas, no ensino fundamental, médio e profissionalizante. Análise e reflexão da profissão docente.
Ementa:
O estágio como atividade de pesquisa, análise e reflexão das organizações educativas. Atividades orientadas e supervisionadas no contexto escolar visando o exercício da profissão de professor.




Bibliografia básica:
MOYSÉS, Lúcia. O desafio de saber ensinar. Campinas: Papirus, 1994.
MORAIS, Regis de. Sala de aula: que espaço é esse? Campinas, São Paulo: Papirus, 1989.
PIMENTA, Selma G. O estágio na formação de professores – unidade teórica e prática. São Paulo: Cortez, 2001.
Bibliografia complementar:
PIMENTA, Selma G; LIMA, Mª S. L. Estágio e docência. São Paulo: Cortez, 2001.
ALVES, N. G; OLIVEIRA, I. B. (orgs). Pesquisa do/no cotidiano das escolas. Sobre redes de saberes. Rio de Janeiro: DP&A, 2001.


6º PERÍODO
Conteúdo: Banco de Dados 
Objetivo: 
Apresentar os sistemas gerenciadores de banco de dados, conceitos e suas diferentes arquiteturas. Desenvolver a habilidade de modelar e conceber um projeto de banco de dados de um sistema de informação. Apresentar um projeto de banco de dados contendo todas fases previstas no processo de modelagem ( conceitual, lógica e física ). 
Ementa: 
Sistemas de Banco de Dados: Conceitos e Arquitetura. Sistemas de Gerência. O Projeto de Banco de Dados: Modelagem Entidade-Relacionamento. Modelo Relacional: Linguagens e Sistemas. Mapeamento Modelo Entidade-Relacionamento – Relacional. Tecnologia de Banco de Dados: Orientado a Objetos e o Modelo Objeto-Relacional. Projetos de Banco de Dados: Teoria e Metodologias. 
Bibliografia Básica:
NAVATHE, S. B. e ELMASRI, R. E. Sistemas de Bancos de Dados. 4ª. Ed. Addison Wesley Brasil, 2005
KORTH, K. F.; SILBERSCHATZ, A. Sistemas de Banco de Dados. McGraw Hill, 2006.
DATE, C. J. Introdução a sistemas de bancos de dados. 7.ed. Rio de Janeiro: Campus,
2000.
Bibliografia Complementar:
MEDEIROS, M. Banco de Dados Para Sistemas de Informação. Visual Books, 2006.
Conteúdo: Tópicos Especiais em Informática na Educação 
Objetivo: 
Apresentar tendências atuais relacionadas à informática aplicada à educação.
Ementa: 
Ementa variável, abordando tópicos em Informática na Educação ou conteúdos correlacionados, de acordo com a evolução registrada na área. Apresentação de conteúdos relevantes da área de Licenciatura em Computação, não abordados em conteúdos anteriores.
Bibliografia Básica: 
Variável dependendo do conteúdo a ser ministrado.
Bibliografia Complementar:
Variável dependendo do conteúdo a ser ministrado.




Conteúdo: Desenvolvimento de Sistemas WEB 
Objetivo: 
Abordar os principais conceitos e técnicas de desenvolvimento de sistemas baseados na WEB usando uma linguagem moderna de programação voltada para ambientes web.
Ementa: 
Arquitetura de aplicações WEB , HTML e XHTML , CSS , Aplicações MVC , Servlets e conteiners Java, tecnologia JSP (Java server Pages), tags e tags customizadas, distribuindo a aplicação, interação com banco de dados. Projeto prático. 
Bibliografia Básica:
BASHAN, B. SIERRA, K. Use a Cabeça! JSP & Servlets. Editora Alta Books. São Paulo 2005.
KURNIA WAN, B. Java para a Web com Servlets, JSP e EJB . Editora Ciência Moderna,2002.
SOMMERVILLE, I. Engenharia de Software. 6a. ed. São Paulo: Adisson-Wesley, 2003
Bibliografia Complementar:
DONALD J., REIFER -(Editor) . Software Management .4a. Edição, IEEE Computer Society Press, Los Alamitos, CA, EUA, 1997.
Conteúdo: Gerência de Projetos 
Objetivo : 
Identificar a necessidade de um projeto associados a área de tecnologia da informação. Diferenciar um projeto de uma atividade rotineira. Conceber, planejar e programar um projeto organizacional. Apresentar e discutir a metodologia do Project Management Body of Knowledge - PMBOK. Prover a habilidade de concepção e desenvolvimento de projetos organizacionais associados aos problemas e recursos da área de informática.
Ementa: 
Conceito de Projeto. Motivações para Gerência de Projeto. Planejamento e Controle de Projetos. Modelos de Gerência de Projeto para a Área de Tecnologia da Informação. Ferramentas mais utilizadas para Gerência de Projetos. Apresentação do PMBOK. Gerências de Escopo, Custos, Qualidade, Tempo, Integração, Recursos Humanos, Comunicação e Riscos. Conceitos de Engenharia Simultânea. 
Bibliografia Básica:
MANAS, A. V., Administração de sistemas de informação, Ed Érica, 2002.
PMI. A guide to the project management body of knowledge. 2000 ed., EUA, PMI, 2000.
PRESSMAN, R. S. Engenharia de Software. 6ª. Ed. São Paulo: McGraw-Hill, 2006.
Bibliografia Complementar:
DONALD J., REIFER -(Editor) . Software Management .4a. Edição, IEEE Computer Society Press, Los Alamitos, CA, EUA, 1997.
Conteúdo: Avaliação e Planejamento Educacional 
Objetivo: 
Propiciar aos alunos, conhecimentos pedagógicos sobre os processos de avaliação e planejamento educacional, visando à importância e a necessidade destes conhecimentos ao trabalho docente e a busca de formas de intervir na realidade educacional. 
Ementa: 
Fundamentos teóricos e históricos da Avaliação e do Planejamento educacional. Principais estudos e abordagens dos modelos de avaliação e planejamento. Avaliação e o planejamento como instrumentos de desenvolvimento escolar e participação social. 




Bibliografia Básica:
AFONSO, Almerindo J. Avaliação Educacional: regulação e emancipação. São Paulo: Cortez, 2000.
VASCONCELOS, C. Planejamento. São Paulo: Libertad, 1997.
GANDIN, D. Planejamento como prática educativa. São Paulo: Loyola, 1993.
Bibliografia Complementar:
HOFFMANN, J. Avaliação: Mito e desafio. 16. Ed. Rio Grande do Sul: Educação e Realidade, 1995.
VEIGA, I. P. A. Projeto político pedagógico da escola: uma construção possível. 17 ed. São Paulo: Papirus, 1991.
Conteúdo: Trabalho de Conclusão de Curso II
Objetivo: Promover a pesquisa de caráter interdisciplinar pelo aluno, a partir dos conhecimentos abordados no curso;
Aprofundar os conhecimentos no campo de interesse do/a aluno/a.
Elaborar, apresentar e defender o Trabaljo de Conclusão de Curso (TCC).
Ementa:A pesquisa como um campo interdisciplinar; O TCC na modalidade monografia de acordo com as normas da ABNT; Elaboração, conclusão e apresentação do TCC que envolve a pesquisa desenvolvida pelo/a discente  
Bibliografia básica:
LEHFELD, N. A. de S.; BARROS, A. J. P. de. Fundamentos de Metodologia Científica: Um guia para a Iniciação Científica. 2a. Ed. São Paulo: Makron, 2000.
ANDRADE, M. M. de. Introdução à Metodologia do Trabalho Científico. São Paulo: Atlas, 6a edição, 2003.
CERVO, A. L., BERVIAN, P. A. Metodologia Científica. 4ª ed. São Paulo: Markron, 1996.
Bibliografia complementar:
LAKATOS, E. M.; MARCONI, Marina de Andrade. Fundamentos de Metodologia Científica. 3.ed. São Paulo: Atlas, 1991.
Conteúdo: Estágio Curricular Supervisionado IV
Objetivo: 
Discutir as perspectivas de atuação de professores/as em organizações educativas, no ensino fundamental, médio e profissionalizante. Análise e reflexão da profissão docente.
Ementa: 
O estágio como atividade de pesquisa, análise e reflexão das organizações educativas. Atividades orientadas e supervisionadas no contexto escolar visando o exercício da profissão de professor.
Bibliografia básica:
MOYSÉS, Lúcia. O desafio de saber ensinar. Campinas: Papirus, 1994.
MORAIS, Regis de. Sala de aula: que espaço é esse? Campinas, São Paulo: Papirus, 1989.
PIMENTA, Selma G. O estágio na formação de professores – unidade teórica e prática. São Paulo: Cortez, 2001.
Bibliografia complementar:
PIMENTA, Selma G; LIMA, Mª S. L. Estágio e docência. São Paulo: Cortez, 2001.
ALVES, N. G; OLIVEIRA, I. B. (orgs). Pesquisa do/no cotidiano das escolas. Sobre redes de saberes. Rio de Janeiro: DP&A, 2001.

3.11 Articulação Ensino, Pesquisa e Extensão
3.11.1 Atividades de Pesquisa
Entende-se que a pesquisa é o processo que garante a contínua elaboração e re-elaboração do conhecimento humano. As necessidades de investigação e as abordagens metodológicas na perspectiva denominada epistemologia da prática, que investiga ensino em situação, constitui-se numa nova compreensão do complexo fenômeno do ensino. Nesse sentido, a pesquisa deve ser fomentada como forma de (re)construir o conhecimento, fundamentar a ação docente e provocar a produção de saberes.
Pretende-se, assim, que o Curso de Licenciatura em Computação adote como princípio metodológico a problematização, enquanto procedimento comum de relação com a realidade.
Pensando ser possível a problematização como procedimento comum a todos os conteúdos componentes da estrutura curricular de Licenciatura em Computação:
A pesquisa apresenta-se como instrumentação teórico-metodológico para construir conhecimento; 
A pesquisa possibilita intervenção competente e o diálogo permanente com a realidade;
A pesquisa permite um redimensionamento da atitude cotidiana, formando um cidadão sempre alerta, bem informado capaz de avaliar suas condições sócio-econômicas, sua participação histórica, seu horizonte de atuação, reconstruir suas práticas, participar ativamente na construção da sociedade, bem como proporciona formação continuada do professor.
Para tanto, é possível em todos os conteúdos estabelecer um ambiente de pesquisa e elaboração próprias, estabelecendo equipes interdisciplinares em que o professor com perfil de pesquisador dê suporte aos demais no desenvolvimento de pesquisas interdisciplinares, tendo em vista resultados positivos na construção do conhecimento, desde que se atenda às necessidades básicas de:
Apoio institucional (biblioteca atualizada, banco de dados, informatização, laboratórios, locais de experimentação, etc.);
Número adequado de alunos (que pode depender da habilidade de orientação dos professores, no conteúdo, da organização do tempo, do rigor curricular ou não, do tempo integral, etc.);
Professores pesquisadores, que dêem o exemplo de produtividade, de qualidade formal e política.
Para fomentar essas perspectivas, aponta-se a criação de núcleos de pesquisa tendo em vista a busca de atividades coletivas e de cooperação entre os docentes e discentes do curso, da construção de competências de informatas e educadores adequadas ao nosso tempo e realidade, é possível num ambiente de ação reflexiva e que possibilite estabelecer uma relação mais direta com a prática pedagógica dos docentes e dos futuros profissionais, seguindo as linhas de pesquisa estabelecidas dentro do curso.
 Neste sentido, a iniciação científica proporciona aos graduandos experiências em que eles são os sujeitos do processo de análise, interpretação e de transformação da realidade, parceiros de trabalho, privilegiando a visão coletiva de construção de conhecimento e ainda buscando equilíbrio individual e coletivo consciente e solidário.
É extremamente importante a iniciação científica; subsidiada em referenciais teóricos, reconstruções de teoria, quadro de referências, polêmicas e discussões existentes sobre o assunto a ser pesquisado - a fim de compartilhar a vanguarda do conhecimento. Não implica de imediato, a intervenção na realidade, mas a prática da pesquisa teórica é essencial para criar condições de intervenção, acreditando ser o conhecimento o instrumento principal para a transformação social.
Simultaneamente à pesquisa teórica, a metodologia do trabalho proporciona a reconstrução de instrumentos e paradigmas científicos. Entende-se que a prática da ciência moderna é coerente consigo mesma, num momento de autocrítica questionadora, tornando-se educativa à medida que permita, mais do que a consolidação de paradigmas, a sua fragilidade; mais do que a virtude de uma teoria, suas debilidades; mais do que o bom ordenamento de um método, a criatividade sem cerceamento.
A mais veemente motivação ao graduando na caminhada de educar-se pela pesquisa está na postura do professor, deve ser ele próprio o pesquisador que deseja despertar isso no aluno. A intenção, aqui, é incentivar o futuro professor, através de temas específicos, a investigar essa nova compreensão do ensino como fenômeno complexo; de estar sempre atualizado, produtivo, buscando o domínio da matéria. 
Nesta perspectiva, pretende-se formar um profissional alicerçado no princípio da ação-reflexão-ação, capaz de agir e interagir no seu contexto com criatividade e competência.
Nas atividades de pesquisa que serão realizadas no curso de Graduação em Licenciatura em Computação, a orientação do professor responsável pela linha de pesquisa ou pelo eixo-temático de cada ciclo é fundamental. 

A seguir, são pontuadas as principais atividades de pesquisa a serem realizadas no curso:
Elaboração e publicação de artigos científicos em revistas qualis da CAPES;
Elaboração e publicação de artigos científicos em periódicos sem campo editorial;
Artigos científicos em anais de congresso;
Resumo para publicação em congressos, simpósios, workshops, etc. 
Elaboração de material didático, apostilas, e-books entre outros; 
Trabalho de conclusão de curso – TCC.
Os professores do curso de Licenciatura em Computação e Bacharelado em Informática Agrária, vinculados ao Instituto Ciberespacial (ICIBE/UFRA), estão projetando um Boletim Eletrônico, com periodicidade semestral com nome ainda a ser discutido entre os integrantes do Instituto. O principal objetivo da construção deste periódico é possibilitar aos docentes e discentes a publicação dos resultados de pesquisa, das suas atividades científicas, dos eventos na área que estão acontecendo no Brasil e no mundo nas áreas de computação, informática na educação, educação a distância, acessibilidade e Computação agrária. 
As linhas de pesquisa a serem desenvolvidas no curso de Licenciatura em Computação estão concentradas em quatro áreas básicas: 
a) Educação a Distância: Trata do estudo das práticas pedagógicas do processo ensino-aprendizagem; das tecnologias de informação e comunicação e a sua aplicabilidade na educação; as metodologias utilizadas na modalidade de Educação a Distância. As atividades de pesquisa e formação envolvem alunos, professores, tecnologias, métodos, técnicas, avaliação, estratégias de ensino e concepção pedagógica, procurando sempre envolver os processos de ensino-aprendizagem. O ponto de chegada é a produção de conhecimento sobre o entendimento, a sistemática e as especificidades desta modalidade de ensino.
b) Software Educacional: Esta linha de pesquisa abre espaços para estudos que enfoquem a especificação, avaliação da qualidade e desenvolvimento de projetos de softwares educacionais. Trata do estudo da estruturação do conteúdo, a construção do conhecimento a partir do desenho pedagógico realizado no software, concepção pedagógica na qual o software foi concebido – avaliação, estratégias de ensino. As atividades de pesquisa e formação envolvem alunos, professores, tecnologias, métodos, técnicas, avaliação, estratégias de ensino, concepção pedagógica sempre procurando envolver os processos de concepção e como irá ocorrer o processo ensino-aprendizagem quando da utilização deste software. O ponto de chegada é a produção de conhecimento sobre o entendimento da sistemática, especificidades e a utilização de um software educacional. 
c) Computação na Educação: Esta linha de pesquisa abre espaços para estudos que enfoquem as tecnologias de informação e comunicação (software, mídias, entre outros), metodologias de ensino utilizando a Computação como meio no processo de ensino-aprendizagem. Trata do estudo do uso das tecnologias de informação e metodologias adequadas para sua utilização no processo ensino-aprendizagem, na comunicação e na construção do conhecimento. As atividades de pesquisa e formação envolvem alunos, professores, tecnologias e metodologias específicas. 
d) Acessibilidade e Tecnologia: Esta linha de pesquisa, primeiramente, abre espaço para estudos que enfoquem a acessibilidade tecnológica, tecnologia assistiva, interação humano-computador e engenharia de usabilidade como centros do tema de pesquisa. Trata do estudo de tecnologias, métodos e técnicas enquanto formas de possibilitar a inclusão e permanência de pessoas com necessidades educativas especiais nas instituições de ensino. 
3.11.1.1 Projeto integrador
Está prevista na estrutura curricular do curso a realização de atividades de integração entre disciplinas do curso, através do desenvolvimento de projetos integradores/interdiciplinares, dispostos como unidades curriculares em três períodos do curso. Estas unidades curriculares focam na interdisciplinaridade, com o desenvolvimento de projetos específicos envolvendo diversas unidades curriculares/professores do curso. 
A sistemática do desenvolvimento destas atividades fica ao cargo do Coordenador do Curso e do professor responsável pelas unidades de Projeto Integrador/Interdisciplinar.
O desenvolvimento das atividades do projeto disciplinar integrador deve ocorrer de forma articulada com as disciplinas que se apresentam no respectivo período do curso, com o intuito de promover a interdisciplinaridade, o envolvimento e a participação de todos (professores/as e alunos/as) nas atividades da respectiva disciplina.
A disciplina Projeto Integrador Disciplinar apresenta-se na Matriz Curricular com uma carga horária total de 180h e compõe a carga horária destinada à Prática Pedagógica. A carga horária do Projeto Integrador I, II, III, foi distribuída no segundo, terceiro e quarto período do curso, com 60h para cada período. Busca-se com este tipo de disciplina, inserir o/a aluno/a no debate de questões contemporâneas que se apresentam no trabalho docente, além de promover o trabalho de forma relacional, a práxis educativa e o processo de ação-reflexão-ação no exercício profissional.
A metodologia desenhada para o desenvolvimento da disciplina visa promover atividades de pesquisa, reflexão, debates e discussões dos diferentes campos do conhecimento que compõem a formação do Licenciado em Computação. Desta forma, a disciplina está estruturada em três momentos:
Momento 1: Elaboração de Projeto
A sistemática do projeto integrador consiste nas seguintes atividades:
1. O professor responsável pela disciplina, os professores/as do período e os/as alunos/as, decidirão a temática que será trabalhada no período;
2. O professor responsável pela disciplina de projeto integrador entrega aos alunos um modelo de Projeto, para o planejamento e sistematização das atividades que serão desenvolvidas, em que os alunos deverão descrever a justificativa do projeto, os objetivos e a metodologia do trabalho. É realizada a correção destes projetos pelos demais professores responsáveis pela disciplina.
3. As notas são disponibilizadas no ambiente virtual de aprendizagem para os alunos, com as observações de cada projeto, desta forma os alunos poderão ter acesso às informações sobre seus trabalhos.
4. O trabalho pode ser individual ou em equipes de até cinco alunos, tendo um aluno responsável pelo projeto, chamado “relator”. Estas informações sobre os integrantes da equipe, o relator envia para os professores responsáveis por meio do ambiente virtual de aprendizagem, junto com o projeto.
Momento 2: Pesquisa
1- Este momento será destinado aos trabalhos de pesquisa, coleta de informações, suas análises e reflexões. Tanto o primeiro como o segundo momentos serão desenvolvidos a distância, sob orientação e acompanhamento de professores e tutores.
Momento 3: Socialização 
1- Momento presencial da disciplina que, se caracterizará como o momento de culminância dos trabalhos executados, em que professores/as e alunos/as irão socializar os resultados das investigações e análises realizadas.  
3.11.2 Atividades de Extensão
A extensão é a expressão direta e concreta do nível de qualidade pedagógica numa área profissional e se constitui num elo de ligação com a comunidade, pela troca de experiência, comunicação de conhecimento e resolução de problemas. Na concretização do projeto pedagógico delineada para o curso, pretende-se organizar um programa contínuo de reciprocidade com a comunidade, com o intuito de utilizar as tecnologias de informação e comunicação no processo educacional nos diferentes níveis de ensino. Nestes programas, incluem-se:
Promoção de cursos e de sessões de estudos com a participação de professores da educação básica, profissionalizante e superior;
Promoção de semana acadêmica, seminários municipais, estaduais, nacionais e internacionais;
Sistematização e divulgação de experiências pedagógicas que considerem a Computação no processo da educação, desenvolvidas em nível de escola, nos conteúdos de metodologia e práticas pedagógicas e no ambiente do laboratório de informática;
Constituição de um núcleo de estudos com a possibilidade de orientação individual a professores e a elaboração/publicação de textos orientadores sobre o estudo da computação, informática na educação e educação a distância; visando a criação de um boletim eletrônico para divulgação de produções pedagógicas e sobre o processo de ensino-aprendizagem, utilizando as tecnologias de informação e comunicação e conteúdos específicos.
Em síntese, pretende-se que a Universidade/O Curso de Licenciatura em Computação se constitua num espaço aberto à circulação e análise crítica do pensamento computacional e pedagógico – pólo pedagógico em favor do nível qualitativo do projeto educacional na sua totalidade, que busca superar a dicotomia entre teoria e prática, rompendo os paradigmas já estabelecidos.
Neste sentido, a universidade, em sua política de extensão, tem um compromisso de pensar e concretizar a indissociabilidade do ensino, pesquisa e extensão na afirmação de um paradigma que possa produzir conhecimento e, efetivamente, compartilhá-lo com os demais diferentes segmentos da sociedade. 
3.12 Práticas Inovadoras
3.12.1 Estágio Supervisionado
Pelo seu caráter implementador de desempenhos profissionais, antes mesmo de se considerar concluído o curso, é necessário que, à proporção que os resultados do estágio forem sendo verificados, interpretados e avaliados, o estagiário esteja consciente do seu atual perfil nessa fase, para que ele próprio reconheça a necessidade da retificação da aprendizagem, nos conteúdos em que revelar equívocos ou insegurança de domínio, e da própria reprogramação da prática, assegurando-se, nessa reorientação e reprogramação teórico-prática, o direito subjetivo constitucional ao padrão de qualidade que se revelará no exercício profissional, já no âmbito das instituições sociais. As normas e diretrizes do Estágio Supervisionado estão regulamentadas pela Pró-Reitoria de Ensino da UFRA.
Atendendo a proposta deste projeto o estágio está programado em 04 (quatro) etapas assim distribuídas:
Estágio Supervisionado Período Carga Horária
I 100
II 100
III 100
IV 100
Total - 400

3.12.2 Trabalho de Conclusão de Curso - TCC
O Trabalho de Conclusão de Curso previsto na UFRA é entendido como uma produção intelectual pessoal e individual do aluno concluinte e caracteriza-se como uma fase de consolidação dos fundamentos científicos, técnicos e culturais do profissional da educação, devendo ser considerado como um exercício de formulação e sistematização de idéias, de aplicação dos métodos de investigação científica, podendo assumir a forma de uma revisão de literatura publicada sobre um assunto, de uma discussão teórica e crítica sobre um tema doutrinário, proposta de uma tecnologia ou uma técnica pedagógica, questionáveis no meio docente, sem exigência de originalidade ou aprofundamento complexo. A área temática poderá configurar-se no âmbito de um conteúdo, abranger um conjunto de conteúdos que caracterizem uma nítida oportunidade de conhecimentos do ponto de vista científico, situar-se numa área de concentração da formação do professor ou versar sobre um assunto conexo aos estudos teóricos, básicos ou profissionalizantes, desenvolvidos no contexto do curso.
O Trabalho de Conclusão de Curso será desenvolvido individualmente, com conteúdo fixado e regulamentado, contendo critérios, procedimentos e mecanismos de avaliação e diretrizes técnicas relacionadas à sua elaboração na UFRA. 
As áreas temáticas em que poderão ser realizados os Trabalhos de Conclusão Curso do curso de Licenciatura em Computação já estão definidas neste Projeto de Curso e estão em consonância com os eixos-temáticos do curso. A Coordenação do Curso designará um Professor Orientador para acompanhar o trabalho a ser elaborado pelo aluno, o qual deverá escolher o tema de sua preferência.
Concluído o trabalho, o aluno concluinte que tenha obtido freqüência mínima de 75% nas atividades de orientação programadas por seu orientador, solicitará à Coordenação do Curso que estabeleça a data de apresentação, em sessão pública, perante uma Comissão Examinadora (Banca Examinadora) constituída do Professor Orientador e mais dois Professores que dominem o assunto versado no trabalho.
Ao avaliar o trabalho, a Banca Examinadora levará em conta:
A produção intelectual e a produção pessoal individual do aluno;
Ocorrência de “plágio”;
Domínio do tema abordado pelo autor;
Capacidade do aluno de formulação e sistematização das idéias;
Aplicação adequada da metodologia científica, seguindo as orientações das “Diretrizes para Elaboração de Monografias da UFRA;
Discussão e racionalidade dos resultados apresentados;
Habilidade de redigir e de se expressar corretamente.
3.12.3 Prática Pedagógica I e II
Os conteúdos relacionados à Prática Pedagógica I e II vai consistir em uma série de atividades de práticas conduzidas pelos alunos e sob orientação de uma equipe interdisciplinar (uma pessoa da área de computação, um pedagogo, entre outros envolvidos neste processo). A prática pode envolver diversas atividades que estejam em articulação com os conteúdos eleitos para tal. Dentre as atividades de prática podemos destacar a observação, a experimentação, visitas, entrevistas, seminários, atividades em laboratórios. Enfim, a prática é composta de atividades que permitem colocar o aluno para analisar a sua realidade educacional e produzir conhecimentos acerca desta realidade e que estejam articulados com os conhecimentos explorados no curso. 
Ao final das atividades de prática poderão ser apresentados pelos alunos, relatórios, portfólios, debates, discussões, dentre outros registros. A avaliação será subjetiva, baseada na participação do discente e na atividade final apresentada. 
3.13 Atividades de Complementação do Currículo
As atividades complementares são constituídas de oficinas de instrumentação e de seminário inicial de integração, e ainda de congressos, simpósios e palestras de livre escolha dos alunos, e têm a finalidade de ampliar e complementar a formação dos alunos e de facilitar a integração teoria-prática.
As atividades de aprendizagem desenvolvidas no curso de licenciatura em computação visam o aprofundamento dos conteúdos e sua aplicação prática em diferentes contextos. Em cada módulo serão formuladas diferentes atividades que possibilitarão a reflexão, problematização dos temas em questão, a utilização de tecnologias de informação e comunicação e o trabalho em grupo, visando a cooperação, a colaboração e a troca de experiências entre os alunos, professores e comunidade de acordo com as características do curso onde os alunos precisam vivenciar os conhecimentos obtidos nas disciplinas. 
As atividades complementares devem possibilitar o reconhecimento por avaliação de habilidades e competências do aluno, inclusive adquiridas fora do ambiente escolar, hipóteses em que o aluno alargará o seu currículo com experimentos e vivências acadêmicas, internos ou externos ao curso, não se confundindo estágio curricular supervisionado com a amplitude e a rica dinâmica das Atividades Complementares. Deste modo, elas devem estimular a prática de estudos independentes, transversais, opcionais, de interdisciplinaridade, contextualização e atualização profissional específica, sobretudo nas relações com o mundo do trabalho sendo estabelecidas ao longo do curso, notadamente integrando-as às diversas peculiaridades regionais e culturais.
Está prevista uma carga horária mínima de 200 horas para as Atividades Complementares, podendo-se incluir projetos de pesquisa, monitoria, iniciação científica, projetos de extensão, módulos temáticos, seminários, simpósios, congressos, conferências, além de conteúdos oferecidos por outras instituições de ensino ou de regulamentação e supervisão do exercício profissional, ainda que esses conteúdos não estejam previstos no currículo pleno de uma determinada instituição, mas nele podem ser aproveitados porque circulam em um mesmo currículo, de forma interdisciplinar e se integram com os demais conteúdos realizados. Sua comprovação será pela anuência do Coordenador do Curso, quando as atividades não forem promovidas pelo próprio Curso.
3.14 Corpo Docente
O corpo docente que irá atuar no curso de Graduação de Licenciatura em Computação da UFRA/ICIBE serão professores do quadro permanente da instituição (40h DE), onde todos já têm pós-graduação (mestrado e/ou doutorado), porém caso haja necessidade será lançado edital para contratação temporária com a finalidade de suprir a demanda utilizando-se o sistema de pagamento de bolsas a que está vinculado o PARFOR.
Quadro 01: Corpo docente do ICIBE
NOME
Prof. Ms. Aleksandra Do Socorro Da Silva
Prof. Ms. Alex De Jesus Zissou
Prof. Ms. Altevir Lobato De Melo
Prof. Dr. Andrea Silva Miranda 
Prof. Ms. Antônio Vinícius Corrêa Barbosa
Prof. Ms. Decíola Fernandes De Sousa
Prof. Ms. Edvar Da Luz Oliveira
Prof. Ms. Everaldo Carmo Da Silva
Prof. Ms. Isadora Castelo Branco Sampaio
Prof. Dr. Janae Gonçalves Martins
Prof. Ms. João Almiro Correa Soares
Prof. Ms. João Ferreira De Santanna Filho
Prof. Ms. Jorge Antonio Moraes De Souza
Prof. Ms. José Maria de Albuquerque            
Prof. Dr. José Felipe Sousa De Almeida
Prof. Ms. Klissiomara Lopes Dias
Prof. Ms. Larissa Sato Elisiário
Prof. Dr. Licínius Dimitri De Sá Alcantara
Prof. Ms. Lucineide Soares Do Nascimento
Prof. Dr. Maria De Nazaré Martins Maciel 
Prof. Dr. Merilene Do Socorro Silva Costa
Prof. Dr. Milton Guilherme Da Costa Mota
Prof. Dr. Nelson Veiga Gonçalves
Prof. Ms. Orlando Bordallo Júnior
Prof. Ms. Orlando Tadeu Lima De Souza 
Prof. Ms. Paulo Roberto De Carvalho
Prof. Ms. Pedro Silvestre Da Silva Campos 
Prof. Ms. Rosemiro Dos Santos Galate
Prof. Ms. Stephan De Almeida Jesuino
Prof. Ms. Tatiana Do Socorro Pacheco Charone
Prof. Ms. Walmir Oliveira Couto

3.15. Processo de Avaliação
A avaliação integra o processo de formação do professor, permitindo aferir resultados alcançados, diagnosticar lacunas a serem superadas e evidenciar avanços realizados, bem como reorientar os próprios processos de ensinar e de aprender. Sendo assim, percebe-se que a avaliação é um processo contínuo e complexo. Tem por objetivo investigar, além das competências individuais, também as competências para interagir em grupo. Desta forma, os instrumentos e mecanismos de avaliação devem incidir sobre a análise de situações educativas complexas e/ou problemas de uma dada realidade.
3.15.1 Mecanismos e Instrumentos de Avaliação
No curso de Graduação em Licenciatura em Computação, a avaliação é tomada como práxis educativa, em que os processos de ação-reflexão-ação apresentam-se como fundamentais e imprescindíveis para os avanços necessários, tanto aos alunos quanto aos professores, no que se refere aos processos de ensino e aprendizagem.
O curso adota a perspectiva da avaliação formativa. Nesta perspectiva, os instrumentos de avaliação utilizados no curso de Graduação em Licenciatura em Computação propõem desafios ao conhecimento do aluno, levando-o a raciocinar para compreender e interpretar os problemas propostos. 
Pelas características do curso, a avaliação será realizada de forma contínua e sistemática, tendo como ênfase a formação do aluno, podendo ser mediada pelos professores e pelos ambientes tecnológicos construídos para atender a essas especificidades. Nesta direção, a avaliação deve ser um processo contínuo, que contemple a evolução do conhecimento, das habilidades e atitudes do aluno, sendo traduzida em conceitos que demonstrem o nível de aprendizagem.
Com efeito, a avaliação da aprendizagem deve, como um elemento essencial do ensino de qualidade, observar os seguintes critérios:
Avaliação contínua e cumulativa do desempenho dos alunos, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao longo do período sobre os de eventuais provas finais;
Que o processo avaliativo seja orientado para a realimentação do esforço dos alunos, na medida em que os resultados das atividades de avaliação sejam discutidos, a fim de servirem para orientar os seus esforços de aprendizagem, indicando erros e limitações, sugerindo rumos e advertindo sobre riscos e não apenas comunicados aos alunos.
A avaliação das aprendizagens será feita ao longo de cada etapa do curso, envolvendo as produções do aluno e o processo de desenvolvimento individual e grupal, explicitado em diferentes níveis de desempenho, conforme plano das diferentes disciplinas e seus respectivos conteúdos que formam o curso. 
Além disso, contará com a utilização de um ambiente virtual de aprendizagem que será utilizado não só para a interação dos 20% a distância previstos no curso, mas também para a realização das avaliações online, conforme Portaria MEC 4.059/04. O ambiente virtual de aprendizagem é uma sala de aula virtual que possui um conjunto de ferramentas que são usadas em diferentes situações do processo de aprendizagem. Buscando propiciar aos alunos deste curso a interação com ambientes virtuais de aprendizagem que possam vir a promover a práxis no que se refere à ação-reflexão-ação, ferramentas como chat, fórum, repositório de arquivos e wikipedia serão utilizados como complemento à prática metodológica, como por exemplo, em atividades de avaliação de aprendizagem online.
Nesse sentido, o processo avaliativo universitário pode partir dos seguintes aspectos:
Exploração das experiências dos universitários em discussões de grupo, exercícios de simulação, aprendizagem baseada em problemas e discussões de caso.
Técnicas de revisão a dois, revisão pessoal, auto-avaliação e detalhamento acadêmico do assunto, sendo que o próprio professor também poderá explicitar a necessidade da aquisição daquele conhecimento.
Envolvimento dos alunos no planejamento e na responsabilidade pelo aprendizado.
Estimulação e utilização da motivação interna para o aprendizado através de atividades, aplicação de projetos que satisfaçam os anseios dos alunos junto à coletividade, ou mesmo o próprio grupo em sala.
Apresentação de seminários, painéis ou mini-cursos apresentando os resultados de alguma atividade proposta partindo da realidade do grupo ou comunidade.
Avaliações escritas ou trabalhos, conforme o conteúdo a ser ministrado, se necessário. Não devemos abandonar os métodos clássicos radicalmente, nem devemos, por outro lado, limitar o amadurecimento dos universitários através de um currículo rígido, que não valorize suas iniciativas, suas individualidades, seus ritmos particulares de aprendizado.
Acessibilização e adaptações de materiais e metodologias para acesso de pessoas com deficiência.
Vale ressaltar que é necessário estimular o autodidatismo, a capacidade de auto-avaliação e a autocrítica, as habilidades profissionais, a capacidade de trabalhar em equipes. Estimular a capacidade pessoal pelo próprio aprendizado e a necessidade e capacitação para a aprendizagem continuada ao longo da vida. Precisa-se estimular a responsabilidade social formando profissionais competentes, com auto-estima, seguros de suas habilidades profissionais e comprometidos com a sociedade a qual servirão.
3.16 Infra-Estrutura UFRA/ICIBE - Belém
A infra-estrutura corresponde aos recursos físicos e tecnológicos de suporte para a realização do curso a contento.
Na tabela abaixo seguem os atuais recursos físicos disponíveis para o curso de Graduação em Licenciatura em Computação da UFRA/ICIBE em Belém:
Na tabela abaixo seguem os atuais recursos físicos disponíveis para o curso de Graduação em Licenciatura em Computação da UFRA/ICIBE em Belém:
Espaços Físicos Área (m²) Alunos/Turma
Laboratório de Computação Nº 01
32 aparelhos 90 50
Nº 02
40 aparelhos 40 40
Salas de Aula Nº 01 70 50
Nº 02 70 50
Nº 03 70 50
Nº 04 70 50
Auditório – Vídeoconferência 50 30
Sala de Coordenação 16 -
Anfiteatro -
Banheiros 04 4x20 -
 
Nos demais locais em que o curso for ofertado, a infra-estrutura será viabilizada pela coordenação geral do PARFOR, que possui parceria com pólos da Universidade Aberta do Brasil - UAB e com as prefeituras.

3.17 Locais de Oferta do Curso
O curso de Graduação em Licenciatura em Computação é ofertado por meio do PARFOR, Plano Nacional de Formação de Professores da Educação Básica, e os Pólos de Apoio Presencial serão, em sua maioria, os Pólos da UAB, que somam atualmente 41 Pólos no estado do Pará. A primeira oferta deste curso será em três cidades (Bragança, Dom Eliseu e Parauapebas) e para as demandas subsequentes serão analisadas as possibilidades de outras cidades.

4 Referências
http://www.sepof.pa.gov.br, acessado em 25/06/2007.
http://www.inep.gov.br, acessado em 26/05/2007.
http://www.ibe.gov.br, acessado em 26/06/2007.
BRASIL/CNE/CP. Resolução CNE/CP n.01, de 18/02/2002. Institui as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de professores da Educação Básica, em nível superior, curso de licenciatura, de graduação plena.
BRASIL/CNE/CP. Resolução CNE/CP n.02, de 19/02/2002. Institui a duração e a carga horária dos cursos de licenciatura, de graduação plena, de formação de professores da educação básica em nível superior.
BRASIL/Presidência da República. Decreto 5626, de 22/12/2005. Regulamenta a lei nº 10436, de 24/04/2002, que dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS, e o art.18 da lei nº 10.098, de 19/12/2000
BRASIL. Lei de diretrizes e base da educação nacional, 1996: Nova LDB (lei nº 9394) – Rio de Janeiro: Qualitymark, 1997.
GALVIS, A. H. Ingeneiría de Software educativo. Santa Fé, Bogotá: Ediciones Uniandes, 1992.
MORIN, Edgar. Articular os saberes. In: ALVES, N; GARCIA, Regina l. (orgs). O sentido da escola. 3 ed.Rio de Janeiro: DP&A, 2002.
____________. Ética. Tradução: Juremir Machado da Silva. Porto Alegre: Sulina, 2005.
JR GUIRALDELLI, Paulo (org). Infância, escola e modernidade. São Paulo: Cortez, 1997
UFRA Estatuto. Belém, PA, 2003.
UFRA Planejamento Estratégico. Belém, PA, 2009.
UFRA Regimento geral. Belém, PA, 2004.
UFRA Projeto Pedagógico Institucional. Belém, PA, 2005.
SESu/MEC Diretrizes Curriculares de cursos na Área de Computação e Informática.

Nenhum comentário:

Postar um comentário